No Distrito Federal, os peritos papiloscópicos produzem uma média mensal de 350 (trezentos e ciquenta) laudos positivos em crimes contra o patrimônio. Evidentemente, com a informatização de todo o sistema no DF, a atuação da categoria se tornou contundente no auxílio ao combate a esse tipo de crime, transformando o Instituto de Identificação do DF no maior produtor de laudos positivos e solucionador de crimes na seara pericial nacional.
Aqui no ES, a categoria vinha produzindo uma média de 20 laudos positivos/mês neste tipo de crime, numa crescente, auxiliando a investigação a solucionar casos de grande monta, haja vista a interligação que existe entre os crimes contra o patrimônio e vários outros crimes.
Até que foram criadas as equipes unificadas de perícia, acabando com a autonomia legal da categoria, o que fez reduzir quase a nada a produção mensal das perícias positivas de locais de crimes do cargo.
Com a unificação das equipes, os peritos papiloscópicos passaram a ser forçados a atuar em crimes nos quais sua participação em nada se compara com a atuação das equipes especializadas de perícia papiloscópica que, ainda muito distante do DF, eram responsáveis por todos os laudos positivos nos crimes contra o patrimônio. Os prejuízos para a população são altos.
A realidade é essa, e só quem pode solucionar isso, valorizando o cargo, ouvindo os apelos da sociedade, é o Chefe da PC/ES.