Muitas autoridades policiais ainda desconhecem que o AFIS criminal do Departamento de Identificação está funcionando a pleno vapor, com resultados muito satisfatórios.
O AFIS criminal, para aqueles que ainda não sabem, se trata de um sistema informatizado de busca de impressões digitais, utilizando como base um banco de dados criminal e como objeto de pesquisa os fragmentos de impressões que os peritos levantam em locais de crimes. Ele reduz consideravelmente o universo de pesquisa dos peritos papiloscópicos, sendo uma ferramenta imprescindível para o levantamento da autoria de incontáveis delitos.
Além disso, o AFIS também é uma ferramenta de grande valia para outros tipos de laudos periciais confeccionados no Departamento de Identificação, ligados a real identificação de criminosos que se utilizam de diversos nomes falsos, visando burlar suas verdadeiras identidades.
Vários casos que estavam arquivados no Departamento de Identificação estão sendo solucionados e em vários casos em que a perícia Papiloscópica está sendo acionada para periciar, os peritos papiloscópicos estão auxiliando fortemente as autoridades policiais, fornecendo provas importantes para fundamentar os inquéritos.
Depois de muita batalha e de pedidos da Chefia do Departamento e da APPES foi colocado um ponto do AFIS no Departamento, tendo como base o banco de dados criminal da Polícia Federal, que é nacional.
Entretanto, foi colocado apenas um ponto do AFIS no Departamento. E para que as pesquisas tenham uma fluência pelo menos razoável, são necessários mais quatro ou cinco pontos. Isso para dar agilidade ao trabalho e fornecer cada vez mais provas em face dos criminosos.
AFIS CIVIL
Paralelamente, depois de muitos pedidos e com anos de atraso parece que o Governo vai implantar também o AFIS para o banco de dados civil do Departamento de Identificação, o que será um ganho considerável para a sociedade.
Hoje em dia, os peritos papiloscópicos também utilizam o banco de dados civil para pesquisas criminais, após esgotarem as possibilidades no banco de dados criminal. Isso porque o universo de impressões digitais do banco de dados civil é infinitamente maior do que o do banco criminal, ampliando o universo de identificação dos infratores.
Mas, isso é assunto pra outra hora!