A APPES está entrando no Ministério Público do Trabalho com um pedido de interdição imediata do local para onde foi levada a identificação criminal, inapropriado tanto para os integrantes do cargo como para a identificação de presos.
Um local sem ventilação, sem luminosidade adequada, muito pequeno, que submete os peritos a todo tipo de doenças que os presos trazem das cadeias. Além disso, deixa em contato direto os criminosos e as vítimas que vão ao DML fazer os exames necessários.
Pior, retira do Departamento o controle sobre o plantão e a identificação criminal, em casos de necessidade da saída de duas equipes para perícias em locais de crimes.
Como o superintendente rompeu a possibilidade de diálogo (que na verdade se tratava de jogo de cena), passando a discriminar apenas o Departamento de Identificação, não há como deixar de criticar a postura de delegados que deveriam estar em delegacias.
Cumprir o papel para o qual foi incumbido, que é entregar o cargo no mês de janeiro de 2012 com a autonomia da SPTC democraticamente construída, já ficou nas velhas histórias pra boi dormir.
Os peritos papiloscópicos não precisam de messias para guiá-los para o éden. Precisam é de democracia e de respeito pelo cargo – pelas atribuições do cargo. Precisam que sejam colocadas as atividades do cargo para funcionar de forma a valorizar a categoria, e não desmotivá-la.
Respeite nossa profissão delegado!