Reunidos em Assembléia Geral (12/03) os peritos papiloscópicos debateram ponto a ponto a pauta apresentada, deliberando que a categoria deve receber um tratamento igualitário com os demais cargos da pericia oficial, e não continuar sendo desconsiderada num enrolo que nunca acaba, principalmente nos investimentos no Departamento de Identificação (que, diga-se, nunca saem do papel) e na nomeação dos aprovados no concurso em andamento.
Deliberou também que a APPES deve manter suas reservas na comissão de autonomia enquanto não ficar absolutamente claro que a igualdade de tratamento está sendo dispensada aos integrantes do cargo. Igualdade de fato, e não para inglês ver. Igualdade proporcional à representatividade de cada cargo. E que a comissão deve tratar dos assuntos para os quais foi criada: autonomia da SPTC e unificação de nomenclaturas. As demais questões devem ser tratadas após essas.
E deliberaram que os peritos papiloscópicos farão seus direitos serem respeitados, juntando-se aos demais policiais civis na Assembléia Geral unificada do dia 13/03, devendo a APPES levar a proposta de realização de protestos no Departamento, de forma crescente, em face do descaso constante a que é submetida. E inicialmente a posição é paralisar as pesquisas dos postos de identificação para que as autoridades fiquem alertas com a insatisfação da categoria.
Percebendo a APPES que a situação caminha para a mesma ladainha do superintendente passado, com privilégios para uns em detrimento dos demais, a categoria deve ser convocada para paralisar suas atividades.