A identificação criminal do Departamento de Identificação – DI ficou anos sendo jogada de um lado para o outro, até que foi definitivamente alojada no próprio Departamento.
Anos lutando para que a identificação criminal parasse de ser joguete, para um delegado retirar esse serviço dos peritos papiloscópicos do DI.
Neste dia 16/11, agindo de forma unilateral e truculenta, mostrando realmente sua verdadeira face, o superintendente da SPTC retira mais uma vez a identificação criminal do Departamento de Identificação, remetendo-a para o Departamento Médico Legal.
Não vamos nem entrar no mérito da decisão unilateral do superintendente porque já está patente que se trata de mais um delegado que veio submeter o Departamento de Identificação aos seus caprichos ditatoriais. E só o Departamento de Identificação é motivo desses joguinhos permanentes.
A identificação criminal se trata de uma atribuição dos peritos papiloscópicos, definitivamente ligada às suas funções, competindo à categoria o entendimento de qual local ela melhor funciona em proveito do cargo e da população. O ato unilateral do superintendente fere a autonomia funcional dos integrantes do cargo e, portanto, a legislação.
Durante o dia os peritos da necro auxiliarão na identificação criminal, desviando os integrantes da categoria que estão na necro de suas atividades primordiais, e durante a noite os plantonistas terão que se deslocar do plantão para fazer a identificação criminal no DML.
Pior foi o tratamento deselegante do superintendente, fazendo brincadeiras de que age de forma democrática, desde que cumprindo o que manda. Coisa típica dos ditadores que sempre comandaram a SPTC.
O superintendente resolveu nos tomar como bodes expiatórios. Está claro isso!
De agora em diante a questão vai para o Conselho de Ética, para o Ministério Público e para os meios de comunicação.
Tinha tudo para fazer história… Mas, está optando sair pela porta dos fundos!