Home / NOTICIAS >> VER TODAS / Alô direitos humanos: identificação segura – direito elementar

Alô direitos humanos: identificação segura – direito elementar

Homem fica preso injustamente por mais de quatro meses em MS

Mecânico tinha mandado de prisão em aberto no seu nome.
Erro foi constatado após exame das digitais dele e do verdadeiro criminoso.

Do G1 MS (globo.com)

Mecânico Vilson ficou preso por 4 meses e 12 dias (Foto: Reprodução/TV Morena)Mecânico Vilson ficou preso por 4 meses e 12 dias
em MS (Foto: Reprodução/TV Morena)

Um homem de 37 anos de idade ficou preso por quatro meses e doze dias sem ter cometido nenhum crime. Depois de uma análise das impressões digitais, o mecânico Vilson Benitez Velasque foi liberado na noite de sexta-feira (16) do Presídio de Segurança Média em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.

Vilson foi preso no dia 5 de agosto por acusação de roubo e ficou 24 dias na carceragem da delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. Como o crime atribuído ao nome dele foi cometido em Três Lagoas há dez anos, ele foi transferido para o estabelecimento penal da cidade.

Na época, três pessoas envolvidas em um roubo de caminhão foram presas. Uma delas, ao ser interrogada, disse aos policiais que se chamava Vilson Benitez Velasque e entregou um documento. O homem chegou a ficar preso por mais de um ano, foi transferido para o regime semiaberto e conseguiu fugir.

O mecânico relatou que, durante o período na prisão, ficava preocupado com a família que mora em Ponta Porã, na região sul do estado. “Nem dormia, toda a noite pensando só nisso”, conta. Vilsou teve uma surpresa quando foi ao cartório eleitoral da cidade para regularizar o título de eleitor. Descobriu que havia um mandado de prisão em aberto com o nome dele. Orientado a ir ao fórum, saiu do local algemado.

A pedido da 2ª Vara Criminal de Três Lagoas, peritos criminais (obs: papiloscópicos) estiveram no estabelecimento penal para comparar, por meio de exames, a impressão digital e a assinatura de Vilson com os dados do verdadeiro autor do crime. O advogado criminalista João Pena do Carmo afirma que quem é preso injustamente pode procurar seus direitos entrando com uma ação na Justiça.

Verifique Também

A quem interessa?

Conheça o trabalho dos Peritos Oficiais Criminais. Espírito Santo paga pior salário do país paraos ...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.