Não é de hoje que denunciamos o reiterado tratamento discriminatório dado pelo delegado superintendente da SPTC aos peritos papiloscópicos e ao Departamento de Identificação, o que redunda no agravamento da impunidade e na não resolução de inúmeros crimes.
Na matéria publicada no site da PC/ES () constata-se mais uma prova desse tratamento diferenciado inexplicável.
Trata a matéria de um convênio firmado entre a PC e o Departamento de Química da Ufes para dar início a um projeto de pesquisas que irá envolver as duas instituições. Nada contra o convênio e quem vai participar dele, muito pelo contrário, pois é muito bem vindo.
Paralelamente, entretanto, o Departamento de Física da Ufes está desenvolvendo um projeto de levantamento de impressões papilares em cartuchos deflagrados, reproduzindo uma pesquisa científica lançada pelo físico inglês John Bond (confira aqui: ), que é tão importante para a segurança pública quanto o convênio da matéria.
A diferença é que para o projeto do Departamento de Identificação o superintendente não deu a menor atenção, jogando-o de lado, tendo a categoria que se virar por conta própria sem qualquer apoio.
Enquanto isso, diariamente delegados enviam ao Departamento de Identificação cartuchos deflagrados encontrados em locais de crimes (homicídios) para perícia, que ficam sem solução alguma.
O superintendente nem sequer aceitou que o Dr. Bond fosse trazido ao Estado pela Appes para dar uma palestra nos 100 anos do Departamento, colocando em seu lugar para palestrar um perito em bombas. Naturalmente motivado pela quantidade de bombas que vêm explodindo no Estado nos últimos cinquenta anos, o que é compreensível.
Nos 100 anos de Departamento de Identificação, a categoria recebe um “presente” atrás do outro do superintendente da SPTC. Principalmente um “tratamento justo e igualitário” como manda o figurino da discriminação dos direitos da categoria e da população.