VIOLÊNCIA SEM FIM… E INSATISFAÇÃO TOMA CONTA DOS POLICIAIS CIVIS

Enquanto a Sesp brinca de segurança pública, mergulhando o ES numa onda de violência sem precedentes, os policiais civis caminham para uma paralisação total de seus serviços.

Os capixabas já viveram momentos tenebrosos em matéria de segurança pública, mas parecidos com o atual, capitaneado por um secretário que não sai do gabinete, desconhece totalmente a realidade das ruas e os problemas dos policiais, nunca antes ocorreu.

Achando que vai colocar um cabresto permanente na categoria, como fez nos últimos três anos, o governo simplesmente deixou os policiais civis entregues às baratas, sem qualquer perspectiva de melhorias.

Além disso, o governo ignora os policiais civis, ao conceder benefícios para várias outras categorias, enquanto a categoria policial civil pena sem resolução de sua aposentadoria, de seu plano de saúde, de sua promoção há anos engavetada e sem recomposição salarial.

Todos os graúdos fazendo a velha festa, elevando seus salários muito acima de qualquer teto, e os policiais civis há anos sem aumento, vivendo todo tipo de infortúnio por causa dos artistas mambembes que transformam a segurança num circo de espetáculo macabro.

Assistir aos comentários da Sesp justificando as mais de duas mil mortes anuais por homicídio no ES é algo que dói nos ouvidos e na carne do mais ignaro dos mortais. Uma hora é o tempo ruim, outra os sapos no brejo, mais outra as quengas do bataclã, e nem um plano de segurança mínimo existe neste Estado. Respeito pelos direitos dos policiais nenhum.

Sem falar nos crimes contra mulheres, crianças e adolescentes, idosos; furtos e roubos diários, acobertados por uma completa incompetência que faz muitos se esbaldarem impunes, diante da falta de estrutura e de investimentos mínimos.

E o secretário da Sesp continua inacessível, desconhecendo os problemas dos policiais civis e da população. Lembra muito a história dos três macaquinhos: não vê, não ouve e não fala. Com um agravante: até hoje não se sabe a que veio!

Ave, Herkenhoff! Alea jacta est! Vamos atravessar o rubicão para tomar um pouco do champanhe e desfrutar das migalhas dos banquetes, antes que os bárbaros tomem o que resta do nosso minguado sangue!

GREVEEEEEEEEEEEEEE!