Numa visita feita ao presidente do TC/ES (06/11), ficou claro que aquele tribunal de contas está sentando na curva em sua missão de definir a questão da aposentadoria dos policiais com integralidade e paridade. O parecer era para ser entregue até meados do mês de outubro, mas já estamos indo para meados de novembro, e nada.
E não foi nada boa a conversa ocorrida na reunião… O que antes o TC proclamava como certo, ou seja, a aposentadoria com a paridade, agora passou a ser nebuloso. Somente uma procuradora deu o parecer pela aposentadoria com integralidade e paridade. O relator deu apenas pela integralidade e o MP de Contas também apenas pela integralidade.
Saindo do TC, nos dirigimos à Assembleia Legislativa e relatamos a situação ao Deputado Gilsinho Lopes, colocando-o a par do que presenciamos no TC e da grande preocupação com essa situação. O Deputado entrou em contato imediato com o relator e pediu uma reunião urgente, que ficou pré-agendada para a próxima segunda-feira (12/11).
Já se vão oito anos e essa questão da aposentadoria dos policiais civis continua sendo tratada com essa total falta de respeito. Os integrantes da categoria passando todo tipo de dificuldade e essa agressão aos direitos dos policiais civis se perpetua, ao que parece sem hora para acabar. Uma situação digna de uma greve geral!
Os policiais federais e militares com a aposentadoria reconhecida, com integralidade e paridade, e os policiais civis sendo tratados como a ralé da segurança, sem direito algum.
Diante desse descaso, solicitaremos uma reunião urgente com as demais representações dos policiais para que o movimento pela aposentadoria com o reconhecimento da paridade seja recrudescido nas portas do TC/ES, da PGE e do IPAJM.
Sem mobilização permanente, vai ser outra barrigada nos policiais civis!