Appes.com.br Associação dos Peritos Papiloscópicos do Estado do Espirito Santo
Não cansamos de reiterar nossas efusivas, e porque não dizer veementes, homenagens a esse homem único das fileiras da segurança pública capixaba.
Fica-se absolutamente envaidecido ao se constatar que o ES não frequenta o topo das listas de criminalidade no País, e que isso se deve principalmente a gente do quilate do atual Chefe da PC/ES no comando dos estupendais planos de segurança implantados.
Ainda nessa quinta (11/10), atuando num ato criminoso praticado uma vez na vida, outra na morte, a equipe de perícia papiloscópica foi periciar um veículo roubado da Procuradoria Geral do Estado. O veículo se encontrava num pátio aguardando a perícia papiloscópica desde o último dia 07/04, exposto ao tempo chuvoso, ao sol e, poeticamente, aos pássaros da fauna silvestre.
Incrédulos com um roubo de automóvel no ES, os peritos foram unânimes em elogiar o prazo tão curto de cinco dias para o acionamento da perícia papiloscópica, quase tendo deixado para fazer a perícia daqui a uns dez dias, objetivando não descumprir as linhas mestras traçadas para combater esse crime tão incomum nas terras capixabas.
Esperando mais uns dez dias, os peritos poderiam utilizar todos os materiais de ponta disponibilizados nos imensos investimentos no Departamento de Identificação, que vêm sendo efetivados contundentemente para combater a criminalidade.
Só este ano, segundo informações oficiais, foram milhões investidos. Vejam bem, capixabas, milhões de reais não são milhões de contos de réis. O setor equivalente do FBI perde feio em matéria de investimentos feitos pelo governo americano do norte.
Nunca na história da humanidade, em nenhum país conhecido ou desconhecido, se investiu tanto em tantas coisas e em tantos equipamentos, visíveis ou invisíveis (por motivos de segurança) em prol da sociedade capixabense (aqui fazemos nossa homenagem ao grande Odorico Paraguaçu: “cumprir o funério dever de mandar fazer o construimento da perícia”).
É com a voz embargada pela emoção que gritamos a plenos pulmões para o governador e o povo ouvirem, de uma só vez: estamos juntos, como súditos genuflexos desses grandes beneméritos do desenvolvimento, da valorização e do controle da criminalidade que desfrutamos neste ES! Andamos pelas ruas com os bolsos abarrotados de dólares, tamanha é a confiança que sentimos no sistema.
Outras palavras singulares desse homem portentoso e inigualável foram proferidas no jornal gazeta online (11/04), tratando da PEC 37 (clique aqui e leia), em prol da segurança e do governo Casagrande: “Não podemos falar em PEC da Impunidade porque o MP continuará participando efetivamente da ação policial, mantendo todas as suas prerrogativas”, ‘justifica ele’ (…) “Lyrio acredita que a PEC garantirá o equilíbrio de forças no processo criminal. ‘Quando o MP assume o papel de investigar e acusar, ele causa desequilíbrio das partes’, diz”.
E modestamente corroboramos, acentuando: desequilíbrio, não, magno Senhor… destruição total das forças fomentadoras das garantias constitucionais do MP, da acusação e, quiçá, da correlação do checks and balances.
Contrariando a história universal, exceto a do universo paralelo, o Procurador Geral da República afirma: “É absolutamente inusitado o que se pretende fazer com a PEC 37. Apenas três países no mundo impedem o MP de investigar. O modelo que se pretende implantar no Brasil é adotado em Uganda, Quênia e Indonésia”.
Ao que se observa, o Procurador Geral da República só pode desconhecer o modelo exemplar de segurança pública dessas três potências policiais mundiais.
Agora, espantados ficamos ao ler o “nossa opinião”, no comentário da matéria dos jornalistas do gazeta online, que reproduzimos em imagem:
Vejam que palavras estranhas proferidas no comentário: “Impedir o Ministério Público de realizar investigações criminais só interessa a quem anda à margem da lei”.
A única conclusão a que se pode chegar é que os insignes jornalistas parecem desconhecer a segurança pública de Uganda, Quênia e Indonésia. E acrescentamos… de Guantánamo! Ou, por palavras que nossos já conhecidos derrubados neurônios tentam decifrar: estão taxando quem é a favor da PEC 37 de gente à margem da lei.
Enfim, encurtando nossas palavras, senão o texto vai ficar do tamanho da segurança dos capixabas, mais uma vez nos vergamos às palavras dos romanos: “Scimus hominis nomen”
E o nome deste homem é DR. JOEL LYRIO JUNIOR!
