Nesta terça (07/05), o projeto alterando a redação da Lei de Promoções dos policias civis teve a votação adiada pelo pedido de vista do líder do governo, Deputado Sergio Borges.
Duas questões atrasam a votação do projeto: 1) a inclusão de oito delegados que ficaram de fora e estavam sendo prejudicados; 2) a inclusão dos policiais acometidos por doenças graves e moléstias profissionais, que no projeto original constavam juntos dos policiais acidentados em serviço, mas foram retirados.
O líder do governo pegou o projeto debaixo do braço e se dirigiu à Casa Civil para resolver definitivamente a situação ainda nesta noite de terça (segundo suas próprias palavras), buscando acabar com o impasse para que ocorra a votação e os policiais possam, enfim, ser promovidos.
Segundo postagem do Deputado Gilsinho Lopes, sem seu facebook: “Com o compromisso com a categoria votei o projeto, mesmo sem a emenda, agora o sergio pediu vistas e devermos votar amanha se vier a emenda que contempla os policiais que possuem moléstia grave e doença ocupacional”.
Amanhã (08/05) estaremos na Ales pela parte da manhã acompanhando o que esperamos ser o deslinde de todo esse “parto” em que se transformou parte considerável das promoções. Devemos deixar publicado, entretanto, que toda essa confusão começou com as interpretações dadas à Lei dentro da própria PC e com a não observância de garantias constitucionais de policiais pela Seger.
Espera-se que resolvidos os impasses não sejam criados novos problemas para impedir que os policiais sejam promovidos. Mas, uma hora dessas vamos analisar essa Lei das Promoções de ponta a ponta para deixarmos publicado. Temos esse compromisso com nossa própria consciência e com os policiais que ficarão sob as novas regras nela contidas.