Temos deixado claro para os peritos papiloscópicos que nossa atuação na APPES prima pela isenção e tratamento igualitário a todos os peritos. Dessa forma, quando colocamos no ar alguma crítica dirigida a algum colega que ocupe cargo de governo e que seja integrante da categoria, sempre buscamos fazer isso de forma impessoal.
E as críticas são feitas para a atuação, em razão da função que exercem. A atual Diretoria da APPES entende que todos seus associados são dignos de exercerem qualquer cargo de confiança. E deixamos bem caracterizado nosso pensamento: TODOS os peritos papiloscópicos estão preparados para tal mister.
E não é porque um colega ocupa uma função de chefia que ele merece ser mais ou menos respeitado ou ter um tratamento diferenciado, diante de sua posição de associado da APPES. Todos conhecem nossa posição sobre cargos de chefia: entendemos que a categoria é que deveria votar para indicar colegas (lista tríplice) a esses cargos e o prazo máximo para o exercício de chefias deveria ser de no máximo três anos, com direito à recondução, após passar pelo crivo eleitoral dos trabalhadores. Isso para que a atuação de chefes também possa ser avaliada pelo julgamento de seus pares.
A atual Diretoria da APPES jamais vai defender qualquer colega para chefias em detrimento dos demais. Além de não termos competência para tanto, defendemos que todos os que cumprem os critérios legais estão aptos para tarefas como tais. Nossa atribuição, como Entidade de Classe, é criticar se algum direito da categoria for atingido. E é dessa maneira que temos atuado.
Entretanto, não se pode assistir a processos de “fritura” de colegas, exerçam os cargos que exerçam, com intromissões em suas atribuições e descaso pela posição que ocupam junto à categoria. E o que se vê hoje em dia são chefes para os quais não se tem dado nem mesmo o elementar direito de aferir a freqüência de seus subordinados diretos. Atualmente, parece que não estão nem concedendo aos chefes o direito aferir o “perfil” de um perito que vai ocupar vaga num posto de identificação.
Além disso, tem-se notado algumas situações bem diferenciadas: os de um departamento não sofrem qualquer incômodo para ir a assembléias e ficar o dia todo, outros não podem nem sair na esquina; os de um departamento não passam por qualquer tipo de aferição de freqüência, outros devem bater ponto a cada momento; uns, em dia de jogo do Brasil, podem ter horário diferenciado; outros são vigiados na hora da saída e têm que assinar documentos comprovando que estavam nos locais de trabalho.
O que vigora hoje em dia tem sido uma espécie de rede de intrigas. O objetivo está bem delineado: vamos dividir para atropelar no final! E a atuação está bem direcionada para os peritos papiloscópicos. Ao longo desses anos nunca vimos tanta intriga quanto tem se visto atualmente.
A sorte é que a categoria é muito politizada e sabe perfeitamente bem de onde partem todas as armações.
Notícia adicionada em: 7/17/2010 7:27:41 PM