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A SOCIEDADE É QUE PAGA… E CARO! VOCÊ VAI ELUCIDAR ESSA QUESTÃO!

pm2.jpg - 22.94 KbTodos devem ser recordar do recente assassinato de um policial militar ocorrido num assalto a um posto de gasolina perto de Vitória. O assassinato foi cometido na frente do filho do policial de quatorze anos de idade, sem que fosse dada qualquer chance de defesa ao colega militar, que trabalhava para complementar seus “polpudos” salários.

Os criminosos chegaram para assaltar o posto num taxi roubado, levando inclusive trancado como refém no porta-malas o taxista. Os criminosos chegaram e foram diretamente em direção ao militar que fazia a segurança do posto e o fuzilaram de forma covarde, típica de criminosos da pior espécie.

A perícia papiloscópica foi acionada. Você deve ter ficado espantado com essa informação prestada assim na bucha, não é mesmo? Mas, foi acionada depois de mexerem em tudo, de revirarem o local e o taxi de ponta a cabeça e de não demonstrarem nenhum cuidado em preservar a cena do crime e o taxi para serem periciados pelos peritos papiloscópicos.

Enfim, o perito papiloscópico que foi designado para levantar fragmentos no local descreve e destaca assim em seu relatório:

“ – Local semi-preservado;

– Condições de tempo (chuva e lama) prejudiciais aos trabalhos;

– Equipe que chegou primeiro ao local, demonstrando falta de conhecimento ou de ética, manuseando o carro sem qualquer preocupação em preservar vestígios papilares; manuseando objetos, dinheiro, etc, em cima do porta-malas do veículo, porta-malas este onde foram trancados o taxista e seu passageiro”.

Um dos acusados, incrivelmente também pertencente aos quadros da própria PM, alega que não esteve no local e que a acusação contra ele não tem procedência.

Com muito esforço e de forma meticulosa, o perito papiloscópico examinou o taxi e conseguiu levantar alguns poucos fragmentos.

Essa prova que segue abaixo pode desmontar as alegações do acusado, pois se ficar comprovado que suas digitais estavam no taxi, no porta-malas, fica difícil explicar perante um juiz de que forma elas foram parar exatamente ali.

Postamos, portanto, um desses fragmentos abaixo para você afirmar se tem relação com a mesma impressão digital que postamos ao lado. Você tem que encontrar quatorze pontos coincidentes entre elas ou alguma minúcia contundente que te leve a afirmar, como perito, serem as duas impressões idênticas, produzidas por uma mesma pessoa.

Observe que você é que vai decidir se as impressões são idênticas e isso pode incriminar ou inocentar o acusado. Portanto, seja criterioso e não meça esforços para estudá-la de ponta a ponta. Observe também que a realidade capixaba nada tem a ver com CSI e que as coisas são feitas na forma que seguem.

No mais, fica uma pergunta para o secretário de segurança capixaba: tem corregedoria no ES para fazer preservar os interesses da sociedade e determinar que os locais de crimes sejam devidamente isolados? Para que os vestígios que realmente importem para a elucidação dos crimes sejam levantados pelo perito competente na forma, no tempo e no modo corretos?

OBS.: É IMPORTANTE FRISAR QUE O FRAGMENTO COLETADO NO LOCAL DO CRIME JÁ PASSOU PELO SISTEMA AUTOMÁTICO DE ANÁLISE DE IMPRESSÕES DIGITAIS (AFIS) QUE APRESENTOU DUAS DÚZIAS DE IMPRESSÕES COMO POSSÍVEIS DE SEREM A REAL, DENTRE AS QUAIS A QUE SE ENCONTRA AO LADO ESQUERDO. ESSA É A IMPRESSÃO QUE VOCÊ DEVE ANALISAR COMO MAIS PROVÁVEL. MÃOS A OBRA!

A perícia papiloscópica já sabe a resposta. Mas, analise você as impressões e afirme se se trata ou não  do acusado. Seguem as fotos:

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