Cidadãos ouvidos na “Casa do Cidadão” reclamam das péssimas condições de funcionamento do Posto de Identificação e do descaso com a população.
A quantidade reclamações que chegam à Appes referentes às péssimas condições de trabalho no Posto de Identificação da “Casa do Cidadão” são diárias.
Banheiros interditados, total falta de aparelhos de ar condicionado que submetem os peritos e a população a um calor infernal, ambiente aberto sem proteção para os documentos e os servidores, chuva alagando tudo, enfim, total ausência de condições mínimas de trabalho e de respeito pela população.
A par de todas as péssimas condições que ostenta, muitas reclamações chegam para denunciar uma possível funcionária da Prefeitura denominada Zenilda, que “parece se achar chefe dos peritos do Posto” e “gerencia” seu funcionamento sem pertencer aos quadros da categoria e sem concurso público para tanto. Ela que indica quantas carteiras serão emitidas por dia e que seria responsável pelos problemas que ocorrem. Trata-se da mesma pessoa que na última operação padrão da categoria mandou de forma truculenta todos os requerente irem embora, como se fosse “dona” do Posto.
O Posto virou um órgão da Prefeitura, e não da Polícia.
Além da absurda ilegalidade praticada com a colocação de funcionários de prefeituras para exercerem atividades privativas de cargo público estatal, como se observa em 54 Municípios do ES em que nem existe a presença de um integrantes da categoria e em clara usurpação de função pública, as condições dos Postos de Identificação são dignas de verdadeiros pardieiros.
Na saída, a Appes entrevistou um cidadão, que afirmou: “chamar esse lugar de ‘Casa do Cidadão’ é uma brincadeira; um desrespeito com os contribuintes”.