Depois de ser jogada de um lado para o outro durante anos e de ter ido parar, no final, num cubículo totamente impraticável dentro do DML, o que foi motivo de reclamação de deputados e das famílias das vítimas dos criminosos que cruzavam com seus algozes dentro do DML, a identificação criminal foi colocada num novo local pela Chefia de Polícia Civil.
Um local limpo, novo e bem pintado, com uma estrura melhor, de fácil acesso para os investigadores e, principalmente, que facilita o trabalho dos peritos papiloscópicos na imprescindível tarefa de identificar os presos não identificados civilmente.
Um local ainda pequeno quando o número de presos é grande, mas que é infinitamente superior ao local onde a categoria estava realizando a identificação criminal. E é por meio desta identificação que os peritos papiloscópicos podem chegar à autoria dos crimes e dirimir dúvidas cada vez mais corriqueiras no âmbito judicial sobre a identidade de criminosos que se utilizam de subterfúgios para tentar burlar a Justiça e não responderem pelos crimes que cometem.
A única coisa que fica faltando agora é a instalação do book (scanner) de coleta digital das impressões digitais e que ele seja ligado diretamente ao Afis criminal. Evidentemente, essa é uma tarefa de complementação da identificação criminal, que requer treinamento e mais peritos para lidar com o sistema afis, mas que vai coroar esse processo de informatização da identificação criminal pelo menos no caso dos presos da Grande Vitória.
Com o sistema interligado digitalmente ao sistema criminal e ao afis criminal, os peritos papiloscópicos já poderiam estar solucionando os casos de uso de falsa identidade pelos presos no ato da identificação. E, quando os sistemas afis civil e criminal estiverem definitivamente interligados, podem estar resolvendo esses casos de falsidade ideológica praticamente no ato da falsificação (da identificação criminal).
A Appes tem deixado patente que só possui um partido: o crescimento dos peritos papiloscópicos e a gratidão por aqueles que nutrem respeito pelo cargo. A toda ação tomada pela PC/ES nesse sentido, a categoria responderá com mais trabalho em prol da sociedade na busca da elucidação dos crimes.
Os peritos papiloscópicos agradecem pela consideração com a identificação criminal, instrumento essencial para que o Estado saiba com certeza quem são os autores dos crimes e quais crimes eles de fato cometem.