Apesar da fama de eficiência, estimulada por seriados como CSI, o trabalho dos laboratórios criminais dos Estados Unidos enfrenta sérios problemas segundo a Academia Nacional de Ciências americana. Sobrecarga de trabalho e poucos programas de treinamento para investigadores e técnicos são algumas deficiências expostas em um recente relatório.
Mas talvez o pior diagnóstico é que muitas disciplinas forenses – incluindo a análise de impressões digitais, de marcas de mordidas e dos sulcos deixados por um pé-de-cabra ou uma arma de fogo – não são revestidas do grau de rigor …
que caracteriza a ciência clássica. Com raras exceções – como as análises de DNA –, os testes de investigação forense “nunca foram expostos a um severo escrutínio científico”, diz o relatório da academia.
Mas já há cientistas trabalhando para melhorar o trabalho da perícia criminal, refinando softwares e estudando o modo como as pessoas tomam decisões. Esses estudos podem resultar em avanços tecnológicos dignos de figurar no próximo episódio de CSI.
Fotos, por exemplo, sempre foram um inestimável instrumento para documentar um acidente ou a cena de um crime. Mas muita informação vital se perde porque as câmeras fotográficas achatam os espaços tridimensionais em imagens bidimensionais. A fotogrametria é uma técnica que tenta reverter essa limitação, permitindo extrair informações tridimensionais a partir de imagens planas.
Fonte: the new york times
Postado por: ATNP
Notícia adicionada em: 5/29/2009 12:33:18 AM