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Delegado garante que Reencarnação existe – Dr. Fiorini

Reportagem – por Altamirando Carneiro

O delegado-chefe da Delegacia de Investigação Criminal do Paraná, João Alberto Fiorini de Oliveira, realiza (há três anos) pesquisas para comprovar a veracidade das impressões digitais deixadas por espíritos em luvas de parafina espalhadas em diversos museus do país, como o André Luis (em São Paulo) e o Museu Nacional do Espiritismo (Munespi), em Curitiba, mantido pela Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE).

Especialista no estudo de impressões digitais há 15 anos, Fiorini, assim que soube de um caso comprovado de reencarnação em Recife, Pernambuco, há três anos, resolveu usar o método comparativo único na comunidade científica mundial para estabelecer a relação entre vidas passadas através de impressões digitais.

Fiorini também pesquisou casos em Curitiba, São Paulo e Minas Gerais, que não são cientificamente comprovados. Seu interesse é aprofundar-se cada vez mais neste trabalho. Para tanto, aceita pesquisar casos de pessoas que tenham na família crianças que apresentem comportamentos que sejam indícios de reencarnação (segundo eles, evidentes principalmente até os sete anos de idade): crianças que falam idiomas diferentes daqueles que sabem; sem aprendizado específico, tocam instrumentos musicais; que demonstram conhecimentos em áreas da ciência ou, simplesmente, sentem determinadas dores em partes do corpo.

Tais crianças passam a contar histórias e a revelar fatos ocorridos com outras pessoas. Através de documentos deixados pelo antepassado, de preferência que registre a impressão do dedo polegar, Fiorini compara as digitais (segundo ele, idênticas). Mas deixa claro, no entanto, que muitos espíritas não aceitam a sua teoria. Ele reconhece que o prazo máximo para pesquisar os sinais das mãos é de cem anos após a desencarnação da pessoa.

O ponto de partida para o começo do trabalho de Fiorini foram os livros “Vinte Casos de Reencarnação” (do médico psiquiatria Ian Stevenson) e “Reencarnações no Brasil” (de Hernani Guimarães Andrade). Entre os casos pesquisados, está o de uma criança curitibana, filha de família evangélica, nascida nove anos depois da desencarnação da primeira filha do casal. Segundo o delegado, esta criança começou a revelar aos familiares histórias íntimas vivenciadas pela irmã desencarnada. Apesar das evidências, ele diz que não conseguiu comprovar o fato pelas digitais da criança desencarnada, pela técnica empregada no registro das impressões.

Por indicação de Hernani Guimarães de Andrade, estudioso do assunto no Instituto Brasileiro de Pesquisa Psicobiofísica, que relata a história do livro “Oito Casos de Reencarnação”, Fiorini pesquisou – em São Paulo – o caso do irmão gêmeo de um desencarnado univitelino, que suicidou-se há mais de 50 anos. A hipótese de reencarnação na mesma família veio com o nascimento de uma sobrinha dos gêmeos que passou a vida a relatar vários detalhes da vida do tio desencarnado, sem saber do que se tratava. Fiorini comparou as digitais da moça com as do tio vivo e com o mesmo código genético. Segundo ele, a comparação confirmou que as digitais eram da mesma pessoa.

“Evidências claras virão . É uma questão de tempo.”

Apresentamos os fatos. Cada um deve tirar suas próprias conclusões. Para o espíritas e para quem estuda o Evangelho à Luz da razão, a reencarnação (que fazia parte dos dogmas dos judeus sob o nome de ressurreição) é algo claro e transparente.

Não há como interpretar de outra maneira, muitas passagens do Evangelho, como não há como interpretar de outro modo os casos das crianças que falam idiomas diferentes, que sabem, sem aprendizado, tocar instrumentos musicais; que demonstram conhecimentos em áreas da ciência; que contam histórias revelam fatos acontecidos com pessoas desencarnadas.

Não há como negar a reencarnação nos males estranhos à vontade do homem e que parecem golpeá-lo por fatalidade: perda de entes queridos e dos que sustentam a família; acidentes, reveses da fortuna, flagelos naturais, doenças de nascença, deformidades, a idiotia, a imbecilidade, etc…

Diz “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo V:  Bem–aventurados os aflitos – causas anteriores das aflições : “Os que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida para merecer uma sorte tão triste, sem possibilidade de compreensão e que eles não puderam evitar, sendo impotentes para modificá-las e ficando à mercê da comiseração pública. .Por que, pois, esses seres tão desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto e na mesma família, outros se apresentam favorecidos em todos os sentidos ?”

A reencarnação é uma lei da vida, não é uma invenção. Se não foi adotada, quando os ministros da religião então dominante tiveram em suas mãos o poder de decidir sobre ela, agiram de acordo com suas conveniências. Por isso, mais cedo ou mais tarde, terão que retroceder, pois a ciência está a um passo de comprová-la. As evidências claras da reencarnação virão mais cedo do que se imagina.

 

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