Os peritos papiloscópicos ficam de fato sem entender qual a “coerência” que “existe” no tratamento dado a setores equivalentes da PC.
Na penúltima passagem do atual Superintendente, foi criado um mutirão para colocar em dia 7.000 (sete mil) laudos atrasados, num determinado setor. O mesmo Superintendente retornou ao cargo recentemente e criou um novo mutirão para colocar cerca de 8.300 (oito mil e trezentos) laudos atrasados no mesmo setor.
Ao longo do período antes do retorno do Superintendente, o número de servidores foi dobrado pela administração da PC, e o número de laudos atrasados aumentou mais ainda, considerada mantida a média de requerimentos, em vez de diminuir.
Já no Departamento de Identificação, por causa de cerca de 500 (quinhentos) laudos atrasados num setor, foi feita um “correição” estranha, mantida a sete chaves, passando por cima da legislação que preceitua as atribuições desse setor e da mínima autonomia dos peritos papiloscópicos, adotando-se dois pesos e duas medidas que só enganam a incautos. Ou seja: para um lado, tiros de canhões; para outro, festins serelepes.
Segundo os comentários gerais, inclusive, quem deveria ser ouvido para explicar claramente o que vem ocorrendo não foi ouvido, em outro movimento pra lá de estranho, haja vista que o dia a dia dos setores tem gente responsável e legalmente incumbida para esclarecer.
A verdade é uma só: a pecha de radicais não está mais cabendo nas cabeças em que permanentemente é lançada. Mas o tratamento estranho, fora da legislação e anti-isonômico continua de vento em popa.
Só pra registrar.