Do setor de jornalismo da APPES/FENAPPI (Giovanni Cesar)
Além de ignorar totalmente os peritos localizados no Departamento de Identificação, ao não convidarem nem sequer um deles para a posse do novo superintendente da SPTC (foto abaixo), incluindo os representantes classistas, publicaram o Decreto nº 4277-N no Dio de 06/07 (veja aqui) em que fica evidente a manobra engendrada para desvalorizar setores do Departamento de Identificação, alterando nomes de seções para enquadrar a interesses que só visam dividir.
Pelo Decreto, a estrutura do Departamento de Identificação foi alterada, ficando da seguinte forma:
- e) Departamento de Identificação
1) Gabinete do Chefe do Departamento
1.1) Seção da Tecnologia da Informação na Área de Identificação
2) Serviço de Perícia Interna e Externa
2.1) Seção de AFIS Criminal
2.2) Seção de Revelação de Fragmentos Papiloscópicos (LABORATÓRIO)
2.3) Seção de Necropapiloscopia Forense (LABORATÓRIO)
2.4) Seção de Perícia Iconográfica e Prosopografia Forense
2.5) Seção de Análise e Pesquisa Decadatilar
3) Serviço de Identificação Civil e Criminal
3.1) Seção de Controle de Identificação Criminal
3.2) Seção de Controle de Postos de Identificação Civil
3.3) Seção de Impressão de Carteira de Identidade
3.4) Postos de Identificação Civil
O objetivo foi claro: alterar os nomes para retirar as seções do setor correto, numa manobra para agradar a interesses que não reconhecem a igualdade entre setores vitais a resolução dos crimes e vitais para os interesses da população. A perpetuação das divisões para fomentar intrigas e minar conquistas legítimas de setores pra os quais sempre prevaleceu o desprezo e o descaso.
O assédio contra servidores concursados, incluindo representantes, denunciado reiteradamente em vários órgãos públicos, que vem recrudescendo dia a dia com atos escamoteados que visam acobertar intenção de meramente perseguir, atacando permanentemente os que desfrutam do respeito de seus pares, mas que são literalmente massacrados para servir de exemplo.
Em recente processo de nomeação, por exemplo, alguns colegas chegaram a dizer não poderem ser vistos com alguns outros colegas para não se “queimarem” nos escalões superiores. A mera execração como intimidação. A população fica se perguntando que tipo de serviço público é esse.
Uma prática que se repete no serviço público e contra a qual os órgãos competentes não tomam providência, mesmo cientes dos fatos. Um retrato fiel do que há de mais deplorável na vida pública.