No início do mês de março estaremos nos reunindo em Brasília para a organização de um movimento nacional da categoria.
É chegada a hora de mostrar que os policiais têm brios e que não aceitam continuar sendo tradados como cidadãos de segunda classe, de somenos importância, em face dos relevantes serviços que prestam ao povo desta nação.
Juntamente com os demais policiais do Brasil, tanto das PC’s quanto das PM’s, vamos marchar unidos para a mobilização nacional, culminando com a retomada dos nossos direitos vilipendiados, no exato momento em que o País estiver freqüentando a mídia internacional, ou seja, nas olimpíadas e na copa do mundo.
São anos e anos com os governos tratando policiais como escória da sociedade, mal remunerados, mal assistidos, jogados na violência do dia a dia e vítimas de um problema sem solução criado pelos poderosos que tanto desprezam a categoria quanto desprezam os trabalhadores. E em relação à Polícia Técnico-Científica e, especificamente, em relação ao Departamento de Identificação e seus peritos, a omissão do governo é criminosa, corroborando para a institucionalização da impunidade sem limite.
Passou da hora dos governos entenderem de fato que policial não é palmatória da humanidade para ficar vivendo nos bolsões de pobreza, sem saúde amparada, sem escolas para seus filhos, sem moradia digna, enquanto almofadinhas fazem planos mirabolantes de segurança em seus gabinetes, transformando o País num beco sem saída.
Os donos do poder se esqueceram de uma coisa vital, após o new Rachid (sinonímia do new deal) que se verificou com a retomada da “democracia” no Brasil: deixaram de lado os operadores de segurança pública, como se não existissem, nada sentissem, nada necessitassem. Erro grave que terão que discutir mais hora, menos hora.
E pelas demonstrações reiteradas da falta de respeito que vem sendo perpetrada pelos governos, a população deve entrar as olimpíadas e a copa do mundo sem passaporte, sem carteira de identidade, sem perícias em locais de crimes e sem que se saiba a identidade dos que vierem ao Brasil.
Tudo culpa dos “operantes” governos estadual e federal!