Diante da grande repercussão que tem dado a matéria “Quem seria o melhor Chefe de Polícia Civil” (leia aqui), o Instituto Independente Verdade Real estará em breve em campo para realizar novas pesquisas junto aos policiais e à sociedade civil organizada, ligadas a temas relevantes para a categoria.
O número de acesso à matéria “Quem seria o melhor Chefe de Polícia” tem batido todos os recordes no site. Vários e-mails e congratulações têm sido enviados por muitas pessoas, várias delas de fora da própria Polícia Civil, parabenizando pela iniciativa e agradecendo aos policiais pela votação obtida.
Isso só vem corroborar que a pesquisa realizada está em plena sintonia com a verdade dos fatos e com o momento atual vivido pelos policiais, de busca à democratização de suas administrações e de observância a princípios constitucionais ligados ao regime jurídico administrativo, quais sejam: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, tudo objetivando o interesse público e a supremacia da sociedade.
Dessa forma, o Instituto solicita aos policiais que continuem recebendo bem os pesquisadores, respondendo às perguntas com a costumeira sinceridade, haja vista que o anonimato estará garantido, evitando-se qualquer perseguição.
Isso porque, na hora de dar sua opinião e dentre os e-mail recebidos, algumas pessoas se mostraram temerosas com retaliações (vejam que situação, as pessoas têm receio até de falar e sofrerem perseguições). As pessoas não precisam se preocupar com qualquer tipo de ameaças ligadas a pesquisas, pois os dados são absolutamente sigilosos e nomes dos que participam não são citados. Por isso, o segredo absoluto foi mantido!
Mas, como disse um cidadão num dos e-mails enviados, a primeira pesquisa realizada foi muito importante, pois tornou pública a real opinião da categoria, demonstrando inclusive seu grau de satisfação. E somente através de atos dessa envergadura, a categoria pode fazer valer a sua voz.
O método utilizado na pesquisa segue abaixo:
Usando este método, foi calculado (no trabalho que serviu de base para a pesquisa) o tamanho da amostra, considerando-se 3 elementos:
1 = Tamanho da amostra determinado estatisticamente;
2 = Na existência de grupos distintos de policiais, os mesmos devem ser representados de forma proporcional;
3 = As amostras devem ser selecionadas de forma aleatória (igual probabilidade de sorteio para todos os elementos).
1 – Tamanho da Amostra:
Foi calculado através da seguinte fórmula:
M = N.z2.p’ q’
(N – 1)e2 + z2 p’ q’
onde
M = tamanho da amostra
N = número total de policiais
Z = número de unidades de desvio padrão, de acordo com a probabilidade escolhida para ocorrência da diferença máxima entre os resultados da amostra, em relação aos verdadeiros percentuais de policiais.
PROBABILIDADE Z
90% 1,64
95% 1,96
99% 2,58
O número de unidades de desvio padrão igual a 1,96 é o mais usual e, por isso, foi utilizado no cálculo desta amostra.
e = diferença máxima admitida entre os resultados percentuais da amostra em relação aos verdadeiros percentuais de policiais (3% a 6%).
p’ = percentual de respostas favoráveis a uma alternativa;
q’ = percentual de respostas desfavoráveis a uma alternativa;
Devem ser considerados os percentuais da alternativa que apresentar maior variância (produto entre p’ e q’). O maior valor possível ocorre para p’= q’= 0,5.
2 – Representatividade (proporcional)
Apesar de se tratar de pesquisa de opinião, a escolha dos entrevistados se deu por encontro casual. A representatividade levou em conta os tipos de cargos e localização.
3 – Sorteio da Amostra
O sorteio da amostra foi efetuado por local, em cada qual seriam entrevistados os primeiros policiais encontrados (critério aleatório) e que correspondessem ao perfil previamente traçado (falar espontaneamente, ser formado ou não e residir ou não no local da pesquisa).