Enquanto o salário dos policiais achata ano após ano, em decorrência da omissão e da falta de pulso, a categoria é submetida a um aumento em seu plano de saúde de 35%, imposto pela “chapa para todos”. Em janeiro é que os policiais vão se dar conta do tamanho do prejuízo a que foram submetidos.
Isso sem falar que a “chapa para todos”, ao aceitar sem qualquer luta o aumento exorbitante de 35%, também aceitou implicitamente uma dívida de 6 milhões em relação à Unimed, induzindo policiais a erro numa Assembléia Geral. E quem vai pagar a conta final são os policiais!
Votaram um assunto da importância do plano de saúde dos policiais com 44 (quarenta e quatro) votos. Decidiram um aumento de 35% no plano de saúde por 44 votos a favor e 35 (trinta e cinco) votos contrários, em vez de realizar um momento de protesto e de envolvimento da categoria contra esse descalabro! E se inventarem outro número estão mentindo.
Isso se a Unimed aceitar os 35%, porque ela quer 66% de aumento. O rombo que se avizinha parece astronômico!
Até o presente momento, depois de metade do mandato cumprido, o que conquistou a atual diretoria para os policiais? Nada, só prejuízos! Vivem de passado, mas a diretoria passada não perdeu nem uma ação judicial sequer e os reajustes do plano de saúde eram os estipulados em contrato.
Aliás, o tesoureiro do Sindicato é o mesmo da diretoria passada, o moralista, o moralizador, o ético, o verdadeiro, o transparente, o trabalhador que está resgatando a confiança perdida. Mas, quem lucra é a Unimed e os que ganham ações contra o Sindicato no atual mandato! Os advogados também são os mesmos da diretoria passada.
AFUNDANDO O SINDICATO NO PRESENTE
A atual diretoria do Sindicato, denominada “para todos”, só tem acumulado perdas e prejuízos para a categoria, tanto no âmbito judicial quanto no âmbito das “negociações”. Negociações entre aspas porque na verdade não conseguem negociar nada com ninguém.
Enquanto falam de prejuízos e mais prejuízos, realizam uma festa suntuosa num clube particular, que segundo dizem custou 70 mil reais, possuindo o Sindicato uma área específica para festas. E gastam 50 mil reais em agendinhas e canetas de brindes. Incongruentes!
Não prestam contas de nada! Segundo o Conselho Fiscal do Sindipol, nenhuma conta foi prestada em um ano e meio de mandato e ninguém sabe o tamanho das dívidas que vão deixar. O pagamento de indenizações é fruto da incompetência atual!
Reclamam de tudo e de todos, colocaram uma nota brava no site do Sindicato dando a entender que em 2011 tudo será diferente, com paralisações e protestos, etc. Mas, na hora que é pra cobra fumar, sentam na curva e entregam a saúde dos policiais ao
Deus dará. Nos movimentos da Cobrapol nos estados em prol da PEC 446 nem participam!
É hora de acordar definitivamente, policiais! O presente traduz a covardia, a falta de pulso para lutar pelos direitos dos policiais, o enfraquecimento total do Sindicato, a perda da confiança, nenhuma reposição salarial, a perda do plano de saúde, a perda de todas as ações judiciais, a perda da nossa história sindical…!
Sindipol para meia dúzia!
Texto acima em resposta a nota abaixo:
“Na tarde desta terça-feira (21) associados e diretoria do Sindipol-ES se reuniram no Auditório da Polícia Civil em Assembléia Geral. O motivo da convocação diz respeito à luta em que o Sindicato dos Policiais Civis no Estado do Espírito Santo tem tido quanto ao manter ativos os planos de saúde dos servidores.
Depois de quase sete meses de negociação, de queda de liminar por sentença e a conquista de outra liminar por parte do TJES, o Sindipol e a Unimed, que pleiteava um aumento de sinistralidade em torno de 66%, com briga judicial de mais de seis anos, chegaram a um acordo em torno de 35% de reajuste para manter os planos Fácil, Uniplan e Participativo em vigor.
Clique aqui e veja a proposta encaminhada pela Unimed afim de acordar com o Sindipol.
Após os advogados do Sindipol-ES, Dra. Lúcia Maria Roriz Veríssimo Portela e Dr. Rodrigo Santos Nascimento, esclarecerem as questões levadas à público por associados. Foi proposta votação. Mesmo com oposição contestando fervorosamente o acordo, a categoria, por mais de 20 votos de diferença, confiou a resolução do plano de saúde à diretoria do Sindipol. Votando à favor do acordo.
Com a decisão tomada, registrada em Assembléia e decidida democraticamente, agora, o Sindipol encaminhará uma proposta para que o aumento possa ser aliviado. Segundo o diretor do sindicato, Esio Cavalcante, a diretoria irá tentar convencer a Unimed a parcelar o aumento de 35%. "sendo uma parcela no ato da assinatura do acordo e outra na data base do servidor, visando diminuir o impacto no bolso do associado", comentou.
Solucionando erros do passado
Um dos problemas recebidos da administração anterior foi o plano de saúde Unimed. Hoje, a administração triênio 2009/2012, priva pela resolução de problemas acumulados ao longo do tempo e de pagamento de indenizações por danos morais e impostos devidos, levando o Sindipol a ser registrado em dívida ativa e no Serasa/SPC. A dívida atual do Sindipol gira em torno de R$ 2 milhões de reais, valor que poderá inviabilizar a atual administração em suas promessas de campanha ou até levar o Sindipol a “falência”.
Primeiro foi o pagamento de uma indenização por danos morais a um associado que teve seu nome difamado e caluniado em matéria escrita e publicada no site do Sindipol e no informativo. Devido a vários recursos, a dívida foi aumentando, e a atual diretoria do Sindipol, orientada pelo seu corpo jurídico, passou a negociar o valor e o pagamento com o associado. Afinal, a Justiça havia determinado a penhora de bens do sindicato. O valor girava em torno de R$ 29.000,00 e o Sindipol conseguiu chegar a um acordo em torno de R$ 25.000,00 com pagamento parcelado em quatro vezes.
Outras indenizações estão chegando. Uma com pedido de audiência/negociação no valor de R$ 6 mil reais divididos entre três associados. Outra ação gira em torno de R$ 1,5 milhões de reais e é entre a Assinpol e o Sindipol. Em um informativo a diretoria orientada novamente pelo seu corpo jurídico, concedeu direito de resposta a Assinpol com publicação da matéria no último informativo e peticionou nos autos. A Assinpol rapidamente questionou a petição e pleiteou o bloqueio de 40 % da arrecadação do sindicato, a decisão cabe ao juiz.
Em breve publicaremos neste site, matéria relacionando todos os processos de indenizações e de impostos para conhecimento dos associados.
Estamos em uma nova fase de trabalho, de verdade, de transparência, de ética e de moralidade da atual diretoria, que busca fortalecer o Sindipol, trazendo novamente a confiança perdida.
Sindipol para Todos.
A Diretoria
Sindipol-ES”