Periciar bombas, é necessário; estojos das armas podem esperar!

Periciar bombas, é necessário; estojos das armas podem esperar!

Recentemente, sugerimos ao superintendente da SPTC que fosse trazido para uma palestra no seminário dos 100 anos um físico inglês, John Bond, que desenvolveu uma técnica de revelação de fragmentos digitais em estojos de armas disparados (leia texto aqui).

Fizemos esse pedido porque frequentemente os delegados enviam estojos para serem periciados, em busca de fragmentos digitais que possam levar à autoria de incontáveis crimes que restam impunes sem prova alguma contra os criminosos.

Os peritos papiloscópicos estão, inclusive, contando com o apoio do Departamento de Física da Ufes que está reproduzindo a pesquisa do físico inglês e buscando uma solução nacional para auxiliar a categoria nesse tipo de perícia tão importante.

Basta que um ciddão de senso médio observe a quantidade de estojos que são encontrados em locais de crimes e que ficam jogados pela Polícia afora sem que se possa examiná-los de uma forma mais adequada, diante da completa falta de materiais e de mecanismos para tanto. São em número imenso e poderiam estar servindo para a solução de casos e mais casos de crimes.

A sugestão não foi aceita e no lugar do físico inglês virá um perito em bombas para que seja criado um setor de perícia nessa área na PC. Realmente uma atitude importante e necessária. Mas, tão necessária quanto os exames nos tambores.