Peritos reconstroem digitais e resolvem casos
Trata-se da necropapiloscopia, que consiste em coletar as impressões digitais de cadáveres, para identificá-los
Um trabalho minucioso, realizado por uma equipe de sete pessoas, tem conseguido identificar várias vítima que chegam ao Departamento Médico Legal (DML) sem nenhum tipo de identificação. Trata-se da necropapiloscopia, que consiste em coletar as impressões digitais de cadáveres, para identificá-los.
Na semana passada, uma mulher foi atropelada por uma carreta, na Rodovia do Contorno, Serra. “O rosto e o corpo da vítima ficaram destruídos. Apenas parte das mãos ficou intacta. Coletamos as digitais e jogamos no banco de dados. Dessa forma, em poucas horas, conseguimos a identificação da mulher”, contou a perita Selma Maria de Souza.
Para facilitar o trabalho da polícia, os peritos papiloscópicos fazem um apelo. “Pedimos a todas as pessoas que tiraram carteira de identidade antes de 2006 que procurem qualquer posto de identificação e façam a segunda via do documento. Dessa forma, todos os dados serão incluídos de forma digital nos sistemas do Estado”, ressaltou o perito Pablo de Araújo Ferreira.
A perita Juliana Castilho lembra que conseguiu identificar um outro cadáver feminino, cujo nome constava na lista de desaparecidos da Polícia Civil.
Fonte: A Gazeta