Se os policiais não tomarem cuidado, os perdedores de ações vão colocar a categoria num buraco sem saída.
Essa semana um colega que possui um plano regulamentado procurou a Appes para pedir ajuda porque sua operadora deu um ultimato: se não diminuir o número de consultas vai ter que mudar de plano para um mais caro.
O policial já não sabe mais o que fazer, pois seu plano já tem um valor altíssimo e sua família o usa moderadamente. Mas, não tem como controlar os casos de doenças porque isso é uma coisa do infortúnio, ou seja, ninguém pede para ficar doente.
O plano não quis nem saber e mandou um documento para ele nos seguintes dizeres: “sentimos informar que os custos com seu plano estão bem mais altos do que podemos arcar. Diante disso, convidamos vossa senhoria para repactuar o plano, passando para um mais caro, caso contrário seremos forçados e interromper nossos serviços”.
Os policiais devem estar cientes do que irá ocorrer se o plano atual do Sindicato (que ainda é daqueles não regulamentados) for trocado: todos passarão por problemas graves no futuro e, com certeza, arcarão com pesados valores para manter a sua saúde e a de seus familiares.
Para manter o plano atual na forma em que se encontra foi necessária muita luta nas ruas e nas portas da operadora. Negociar com planos milionários sem bala na agulha é cair no suicídio. E a bala na agulha é a disposição para lutar!
O que foi feito da decisão dos policiais sobre a Unimed?! Cuidado policial, o plano pode se tornar impagável pela categoria! Afinal, a quem interessa “negociar” uma dívida de 6 milhões?!
Não é de hoje que a “sereia” vem cantando!