Diante da posição do governo do estado, que parece ter resolvido de fato apresentar projetos concretos que envolvem os quatro pontos de negociação dos policiais civis, a categoria lotou a Assembleia Geral (18/11) e adiou o início do movimento paredista para o dia 29/11 (data de apresentação dos projetos do governo). Isso ficou definido numa reunião na Casa Civil com a Seger logo pela manhã, antes da Assembleia Geral.
Os quatro pontos de negociação são: anexação das escalas especiais, redução das referências das tabelas de subsídio de dezessete para quinze referências, unificação de investigador e agente e autonomia isonômica da SPTC. Somando-se a isso, o governo travou o Projeto de sua autoria (Projeto de Lei 060/13) que se encontra na Ales para acerto de pontos que prejudicam policiais civis. Comprometeu-se, também, a modificar a estrutura do Conselho de Polícia, transformando-o num Conselho Paritário, nos moldes da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis.
Ficou deliberado pela categoria dar o último voto de confiança ao governo, até o dia 29/11, quando o movimento será retomado com uma passeata nas portas do TJ/ES para protestar contra a total falta de sensibilidade do desembargador que concedeu uma liminar suspendendo a greve, sem mesmo ela ter começado e se encontrando plenamente dentro da legalidade.
A categoria continua em Estado de Greve e em Assembleia Geral Permanente, podendo ser convocada a qualquer momento se de fato as coisas não caminharem conforme acordado na Casa Civil e na Seger.
Fique atento aos sites das Entidades de Classe para informações adicionais e para as convocações que forem realizadas até o dia 29/11, data final para apresentação dos projetos do governo.
A categoria demonstrou sabedoria e boa vontade! Agora espera-se que o governo cumpra sua parte e faça andar os pleitos dos policiais civis com a máxima urgência.