Em Assembleia Geral os policiais civis deliberaram por iniciar um movimento paredista da categoria, depois de muito esforço para tentar negociar com o governo os pontos de reinvindicação durante mais de um ano.
O movimento está agendado para começar no dia 18/11, depois de todas as comunicações de praxe aos órgãos competentes e das publicações nos meios de comunicação para informar à população como funcionarão os 30% dos serviços policiais ao longo da greve.
Logo depois de deliberarem pela greve os policiais civis sairam em passeata da Chefatura, concentrando-se na Secretaria de Administração (seger) para mostrarem ao novo secretário a insatisfação com o descaso em relação aos pleitos da categoria, que estão sendo peremptoriamente empurrados mês após mês sem o devido respeito.
Durante a caminhada uma cena chamou a atenção de todos nas avenidas, pois o caminhão de som enguiçou e foi empurrado pelo centro da cidade até a secretaria, demonstrando a determinação dos policiais e a insatisfação com a enrolaçao permanente da categoria. Nas portas da seger, os policiais proferiram discursos e críticas contra o estado lastimável em que se encontra a segurança pública e a total falta de uma política de valorização da categoria.
ESCALAS ESPECIAIS
Vários policiais comunicaram ao comando de greve que havia uma ameaça de corte da escala especial por parte da Chefia da PC. Foi marcada uma reunião na Chefia (12/11) para estipular os 30% dos serviços que funcionarão durante o movimento e o assunto foi discutido.
A Chefia informou que não havia esse tipo de ameaça e que o documento é apenas para controle da PC. Entretanto, a mudança repentina na forma de deferimento dos pedidos de escala está soando como forma de pressão para os representantes classistas e demonstra, cabalmente, a real finalidade da escala especial: tentar controlar a insatisfação dos policiais na luta por seus direitos.
O comando de greve está permanentemente reunido, tomando as medidas necessárias para o bom andamento da greve e para que a polulação sofra o menos possível com a intransigência do governo. A categoria não é composta de sacos de pancada e tem o direito de reivindicar dias melhores.
Não obstante issso, ficou deliberado que para cada ação, uma reação vai ser adotada, na proporção dos atos praticados.