Desde o começo de sua atuação na malfadada “comissão de reestruturação”, o superintendente da SPTC vem dando mostras de sua discriminação em relação aos direitos dos peritos papiloscópicos.
Privilegiando uns em detrimento de outros, que deveriam ter o mesmo tratamento imposto por lei, em todo o processo de reestruturação foi impondo sua vontade contrária aos direitos do cargo, sob um falso argumento “democrático” em que a minoria se sobrepõe à maioria. E o pior, em que a autonomia de apenas um dos órgãos da SPTC, o Departamento de Identificação, era reiteradamente agredida.
Sua atuação culminou com a organização de um “Relatório Sigiloso” final sobre a autonomia, guardado por ele a sete chaves, mas que é do conhecimento geral de todos os cargos, exceto o de perito papiloscópico. O superintendente desconhece os Princípios da Publicidade e da Isonomia (apenas em relação aos peritos papiloscópicos, claro).
O Relatório foi feito com a participação de integrantes da própria “comissão”, deixando de fora apenas os peritos papiloscópicos. Algo ilegal e discriminatório que atenta gravemente contra a autonomia e os direitos da categoria.
Parecendo querer trazer para dentro da SPTC seu dia a dia nas delegacias – em que os policiais têm seus direitos permanentemente vilipendiados -, o superintendente parece ter vindo com apenas uma missão que, segundo informações, era atropelar os peritos papiloscópicos e seus direitos; a sua autonomia. E essa missão teria sido incumbida a ele pela Sesp e pela PC/ES.
No “Relatório Sigiloso”, apenas para parte da SPTC, ilegal e imoral porque não respeita os direitos de todos, haveria recomendações da “comissão” direcionadas aos Departamentos da SPTC e à futura forma de direção do órgão. Entretanto, diante da discriminação reiterada, comunicamos publicamente ao governo que os integrantes da categoria não aceitarão as imposições do superintendente e a forma antidemocrática com que conduziu o “Relatório Sigiloso” final.
Os peritos papiloscópicos querem dirigir sua própria vida e seu Departamento, não aceitando a substituição de delegados por futuros pseudodelegados, inimigos contumazes do cargo, influindo diretamente na autonomia da categoria, de forma contrária ao que sempre defenderam para si próprios e para seus Departamentos.
A categoria exige tratamento igualitário e condizente com sua importância no contexto da Polícia Técnica e já está tomando as atitudes necessárias para preservar os direitos do cargo e a autonomia do Departamento de Identificação e de seus peritos.
É assim: quando algo funciona bem, dá resultados para o povo, eles logo mandam alguém para acabar com tudo, para nivelar por baixo!