Appes.com.br Associação dos Peritos Papiloscópicos do Estado do Espirito Santo
Neste vídeo, você vai assistir a mais um caso grave da omissão reiterada do Estado e constatar como essa omissão se reflete para a sociedade.
Trata-de de um assalto a uma agência do Banco do Brasil, em Goiás, em que um cidadão infelizmente é assassinado enquanto sacava dinheiro no caixa. Observe que o assassino claramente coloca suas mãos na parte de metal no caixa, durante o assalto.
A lição que se tira da omissão é que a Justiça recebeu as gravações dessa câmara, mas, como as imagens eram muito ruins, não aceitou as acusações contra a pessoa que a Polícia dizia ser o autor do assassinato. Não aceitou porque as imagens ficaram péssimas, tornando impossível a identificação por meio delas, conforme pode-se constatar na foto dessa matéria (abaixo).
Se a perícia papiloscópica tivesse sido acionada e visto o vídeo, nauralmente teria levantado as impressões do assassino, comprovando sua participação no crime. Como sempre, o descaso prevaleceu e a perícia papiloscópica não foi realizada. Os motivos da não realização devem ser perguntados aos autores do ato omisso contrário à lei.
De qualquer forma, esse processo, por ironia do destino, acabou nas mãos dos peritos em papiloscopia de Goiás. E por meio da prosopografia (perícia de análise das imagens), num trabalho dos mais brilhantes, mas evidentemente muito mais complexo e demorado, os peritos em papiloscopia comprovaram se tratar do assassino e autor do assalto.
Dias atrás, a Justiça condenou o assassino a mais de 31 anos de prisão (leia aqui)
