Claramente assessorados por advogados, os prováveis criminosos que ceifaram a vida do investigador Wellington Braz se apresentaram à Justiça hoje, fazendo um sem número de exigências e alegando que assim procediam porque estavam sendo ameaçados de morte por policiais que buscavam localizá-los.
Não bastasse a petulância desses notórios criminosos, os policiais também são forçados a conviver com essas mentiras deslavadas dessas figuras anti-sociais, abandonadas pela sorte e pelo Estado.
E eles se apresentaram negando a autoria do bárbaro assassinato do policial, alegando que estavam em casa, como se fossem verdadeiras vestais da pureza.
Chegaram contradizendo as testemunhas e, via imprensa, veladamente as ameaçando, pois que são seqüestradores perigosos. Inclusive, já atentaram contra a vida de policiais militares em 2001 e estavam aí livres, leves e soltos.
Trata-se de verdadeiros torturadores de pessoas de bem e que não merecem qualquer crédito.
Pior é ter que ouvir de alguns duvidosos “defensores de direitos humanos” coisas do tipo: “vocês vão ter que tratar eles direitinho, e não adianta querer inventar que eles cometeram o crime, arrumando criminosos só para dar satisfação à sociedade. Vocês não têm provas contra eles”.
Até o momento, como sempre, ninguém procurou os familiares do policial assassinado para ampará-los. Sua esposa e seus dois filhos menores, inconsoláveis com a perda do esposo e pai querido, continuam sem amparo e são obrigados a ver coisas desse tipo nos meios de comunicação.
Enfim, trata-se de dois criminosos cruéis, que estão muito bem instruídos, que desafiam a sociedade há tempos, que acabam de assassinar um policial cumpridor de seus deveres.
Eles chegaram desafiando: “as testemunhas não podem ter-nos visto, portanto não há provas contra nós. Queremos ver a comparação das impressões digitais”.
Mal sabiam eles que as impressões digitais já haviam sido colhidas e, após comparadas, o resultado pode ser positivo.
Vamos ver o que vão dizer se as impressões baterem… Ou será que alegarão que estavam fazendo a feira no automóvel do policial assassinado? Ou passeando dentro do seu automóvel?
Mais uma vez, os peritos papiloscópicos mostram o seu valor e através de provas por eles levantadas é que será possível se chegar, conclusivamente, à identidade desses criminosos.
Caso dêem positivas as provas, vai ficar muito difícil explicar porque as impressões digitais estavam ali, no automóvel.
E muitos outros crimes também poderiam ser solucionados ou ser melhor instrumentados com provas, se o governo desse o devido valor à categoria e, conforme mandam as leis, determinasse que as equipes de perícia realmente saíssem para os locais de crimes completas, valorizando os cidadãos e aqueles que lutam pelo bem estar da sociedade.
Notícia adicionada em: 6/2/2004 5:04:37 PM