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Uma nova Identidade, um novo Instituto Pericial

Lançado novo sistema de Identificação da Polícia Civil do DF

 

Uma nova Identidade, um novo Instituto Pericial

Fonte: jornal ceilandense (clique aqui)

 

O Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF investiu pesado em tecnologia e pessoal capacitado. Com a modernização, o serviço de carteiras de identidade passou a representar parcela mínima do trabalho. Hoje, o Instituto de Identificação é visto como modelo para o resto do País.

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O investimento total, cerca de 25 milhões de reais, abrangeu a compra de um sistema que se constitui por diversos acessórios, dispositivos, equipamentos, sistemas eletrônicos e computacionais (hardware e software), um sistema global. A partir desse equipamento, o I.I. realiza a captura eletrônica de imagens biométricas e coleta eletrônica de dados biográficos e de qualificação pessoal. Possui em seu arquivo digital todos os dados de todas as pessoas identificadas no DF. Hoje, toda a identificação é feita digitalmente.

 

Isso possibilita que os peritos em impressão digital possam utilizar dessa ferramenta de alta tecnologia para auxiliar a investigação criminal por meio da coleta de impressões digitais na cena do crime e posterior inserção desses fragmentos de impressão no sistema, com a busca em um banco de dados de aproximadamente 37 milhões de impressões digitais.

 

As duas grandes novidades são a nova ferramenta tecnológica , o AFIS, que possibilitou um pulo nos resultados das perícias referentes à impressão digital. Antes o I.I. conseguia indicar à autoridade policial um suspeito em 3,5 % dos locais periciados. Hoje, atingimos a marca de 25% .Uma média de 700% de crescimento no resultado de nossas perícias.

 

Mas o equipamento não trabalha sozinho. Ele pesquisa um fragmento de local de crime, após ter sido trabalhado pelos peritos papiloscopistas, no banco digital do Instituto de Identificação, e traz ao perito os prováveis donos daquela impressão. É o perito que analisa o resultado da consulta e define, exatamente, de quem é o dedo que está presente numa arma, por exemplo, envolvida num crime.

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A outra novidade é o laboratório de perícias papiloscópicas, um investimento de mais de um milhão de reais em equipamentos que permitem revelar impressões em materiais que antes passavam despercebidas.

 

Juntamente com esse equipamento o I.I. está utilizando, nas operações policiais, unidades portáteis, os PDAs (Personal Digital Asistent) que é uma espécie de computador portátil. Ele compara as impressões digitais do suspeito com o banco de dados da polícia, identificando a pessoa e pesquisando os mandados de prisão. Na prática a polícia vai poder identificar pessoas condenadas pela justiça sem precisar levá-las à delegacia.

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Com esse equipamento a polícia ganha em veracidade já que pode confirmar no local da abordagem a autenticidade dos documentos apresentados e em eficácia da diligência policial, além de poder identificar foragidos, diz o Dr. Ricardo Viana, delegado da 4ª DP do DF.

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Além da perícia referente à impressão digital, temos a perícia de representação facial humana que abrange o retrato falado, feito utilizando os softwares mais modernos, a prosoprografia e arte forense.

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O Instituto também é o responsável pelas perícias em necropapiloscopia. Todos os cadáveres que entram no IML são identificados pelo Instituto de Identificação. Muitos casos de tentativa de fraudes a seguros são solucionados por essa seção que conta também com as perícias especiais, em cadáveres de difícil identificação, como por exemplo, carbonizados. Muito importante em acidentes de massa, devido à necessidade da identificação e destinação final dos corpos independente do estágio de decomposição. Duas peritas do I.I. estiveram compondo a equipe que foi ao Rio de Janeiro quando ocorreu o desastre dos deslizamentos, em dezembro de 2010.

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No próximo mês, o Instituto irá receber duas peritas do CSI Las Vegas que irão dar um curso sobre recuperação de impressões em armas e munições e distorções de impressões digitais. Além de um americano que dará um curso sobre Identificação pela Íris.

 

Por: Lígia Castro Alves

II/PCDF

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