Diante de notícias equivocadas que foram divulgadas no Departamento de Identificação, necessário se faz prestar alguns esclarecimentos a respeito da prisão de um colega perito papiloscópico, ocorrida pouco tempo atrás, denunciado por notórios meliantes como “fornecedor de cédulas de identidade falsas para facilitar o cometimento de crimes” (afirmações feitas pelos bandidos).
Logo que a Diretoria do Sindipol tomou conhecimento da prisão, enviou para o local onde se encontrava o perito uma das advogadas do Sindipol. Não foi enviado um advogado criminal porque um deles se encontrava no Interior do Estado, defendendo um policial, e o outro se encontrava em audiência no mesmo momento. Essa é a praxe diária no Sindicato.
Todo o desenrolar dos acontecimentos estava sendo acompanhado pela Diretoria do Sindipol, que mantinha contato permanente com a advogada.
Logo após os depoimentos, foi o perito recolhido à delegacia de Vila Velha. No dia subseqüente, um dos advogados criminais do Sindipol se dirigiu à DP de Vila Velha e tranqüilizou e aconselhou o perito a aguardar alguns dias (de uma semana a dez dias) para que ele entrasse com o pedido de relaxamento da prisão.
Isso porque o caso tinha sido muito rumoroso e era de bom alvitre se aguardar o melhor momento para se tentar a soltura. Foram palavras de um advogado com quase trinta anos de atuação na área criminal e que segue essa linha no Sindipol com grande êxito.
Isso não significava que o advogado, como faz em todos os casos diários no Sindipol, não tomaria algumas providências cabíveis. As providências necessárias seriam tomadas.
O perito concordou com as ponderações do advogado. E isso foi dito à Diretoria do Sindipol pelo próprio perito, em visita feita àquela DP de Vila Velha alguns dias depois para verificar como estava o policial e para relatar como sua defesa seria efetivada.
Algumas coisas devem ser esclarecidas: o advogado havia pedido um prazo de 10 dias ao perito para a efetiva tentativa de livrá-lo da prisão; a Diretoria do Sindipol estava acompanhando o caso passo a passo; e a Presidência da Associação dos Peritos Papiloscópicos sabia de todos os passos da Diretoria do Sindipol, pois estava sendo informada pelo diretor jurídico do Sindipol.
Todos os colegas sabem que a atual direção do Sindipol peca por excesso e não por omissão. São vários anos de atuação sindical e de luta árdua e isso tem rendido inclusive alguns processos aos diretores do Sindipol, por não se calarem na defesa dos direitos dos policiais. E não seria diverso com o colega perito que se encontrava em apuros.
Naturalmente, não se pode desprezar o poder de fogo do Sindipol, construído a base de muita luta, e que rendeu o respeito das comunidades jurídica e política do Estado. O Sindipol é respeitado porque possui uma comissão de frente que defende os direitos dos policiais com muita garra. Todos nos recordamos o que era o setor jurídico do Sindipol num passado recente e como se transforma a cada dia (tentamos melhorar dia a dia para cumprir nossa obrigação).
Os advogados do Sindipol sabem dessa linha adotada e têm o dever de se dedicar ao máximo pelas causas dos policiais. Além de pagos para tal devem vestir a camisa da Entidade.
Entretanto, o perito resolveu contratar um advogado particular… O Sindipol respeita a decisão que tomou a deseja toda a sorte do mundo. Coloca-se também ao dispor para auxiliar naquilo que se fizer necessário.
As portas do Sindipol continuam abertas, pois se trata de processo longo (tanto o administrativo quanto o penal) e árduo, mas os esclarecimentos devem ser dados para que somente a verdade prevaleça.
A Diretoria do Sindipol agradece aos peritos que, sabedores do caráter das pessoas que se encontram à frente do Sindicato, não duvidaram um minuto sequer da luta e da defesa diária em prol dos policiais civis capixabas, tanto sindical quanto juridicamente.
O Sindipol é a casa dos policiais e todos são tratados com absoluto respeito!!!
Notícia adicionada em: 5/7/2004 4:12:13 PM