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INVESTIGADORES ZELOSOS DA DETEN EVITAM SOLTURA DE TRAFICANTE E HOMICIDA

O “gazeta online” noticiou a captura de uma dupla de traficantes, numa operação realizada pela Deten (02/06) na Praia da Costa, em Vila Velha (clique aqui). Um deles, um dos maiores traficantes de Vila Velha, foragido da Justiça e suspeito também de envolvimento em vários homicídios.

Tudo dentro dos padrões, se não fosse a perspicácia dos investigadores da Deten, que começaram a desconfiar do documento de identidade apresentado por um dos criminosos, e também da cara de pau do picareta cheio de conversa fiada.

Como não tinha absolutamente nada contra o detido, que apresentou documento de identidade normalmente, ele iria ser solto e ganharia as ruas. Mas, desconfiados do documento de identidade apresentado e do traficante, os investigadores foram ao Departamento de Identificação dar uma conferida no caso.

Logo que mostraram a carteira de identidade, os peritos papiloscópicos começaram a desconfiar porque ela faz parte de um lote adquirido pelo Estado totalmente fora dos padrões legais: não possui nenhum dos elementos de segurança que deve apresentar.

Esse lote foi adquirido pelo Estado tempos atrás porque o Departamento ficou sem cédulas e tiveram que comprar às pressas de uma empresa que fez tudo fora dos padrões. Alguns desses documentos foram “esquentados” por um estagiário que foi detido exatamente por esse motivo.

Vejam a situação: documentos de identidade totalmente ilegais adquiridos pelo próprio Estado para serem entregues à população. E ainda manuseados por pessoas sem compromisso com a causa pública.

Enquanto os investigadores se encontravam no Departamento de Identificação conferindo a autenticidade da carteira e a identidade do detido, pressões surgiam para liberá-lo, já que nada constava contra ele. Acontece que o documento era realmente falso e os dados que nele constavam mais falsos ainda.

Premidos pelo trabalho, os investigadores voltaram para a Deten, aguardando um telefonema dos peritos papiloscópicos que faziam a análise da real identidade da pessoa detida.  Numa questão de segundos após o detido ter sido solto por falta de provas, os investigadores receberam um telefonema dos peritos papiloscópicos passando a ficha do criminoso: traficante, foragido da Justiça e suspeito de vários homicídios.

Por sorte eles haviam acabado de soltar o criminoso e saíram em disparada atrás dele pelas ruas. O cara corria igual corisco, mas foi alcançado escondido dentro de um galinheiro numa residência.

Conclusão: a dedicação dos investigadores e a sabedoria que demonstraram foram cruciais nesse caso. Caso contrário, uma figura de alta periculosidade estaria nas ruas submetendo os cidadãos aos seus crimes.

PEDIDO REITERADO: exatamente por casos como esses temos publicado e requerido constantemente que somente um perito papiloscópico pode isentar um cidadão da identificação criminal.

Em são Paulo, por exemplo, existe um documento denominado LEGITIMAÇÃO, tanto nas delegacias como no sistema prisional. Esse documento é da competência do perito papiloscópico, utilizado para isentar os cidadãos civilmente identificados da identificação criminal e para atestar a individualização de cada preso que ingressa no sistema penal.

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