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Jornais “A Tribuna” e “A Gazeta” mostram realidade da população

No jornal “A Gazeta” do último domingo, dia 18/04, saiu reportagem de duas páginas mostrando as conseqüências que o reduzido número de peritos papiloscópicos tem trazido para a sociedade. Uma matéria muito bem concatenada, que retrata uma realidade dura: a não convocação dos peritos papiloscópicos para atuarem em locais de crimes, a falta de materiais de ponta e de um Laboratório de Perícia Papiloscópica Forense e o reduzidíssimo número de peritos papiloscópicos têm redundado numa impunidade crescente patrocinada pelo próprio Estado.

Já no jornal “A Tribuna” de hoje, dia 20/04, matéria sob o título “Retrato falado ajuda a identificar estuprador” aborda vários casos de estupro que estão impunes. O jornal publicou retratos falados feitos pelos peritos papiloscópicos e um desses retratos fez com que uma das vítimas de estupro reconhecesse o criminoso.

Mas, uma coisa esses estupros todos possuem em comum: em nenhum deles a perícia papiloscópica foi acionada para levantar provas contra os estupradores. Se tivessem sido acionados, os peritos papiloscópicos poderiam ter levantado provas cabais que ajudariam desvendando as reais identidades dos estupradores, auxiliando os investigadores e delegados e chegarem aos autores dos crimes.

A vítima reconheceu o criminoso pelo retrato falado. Com o estupro a vítima perdeu inclusive um filho de três meses que esperava. Mas, ainda não se sabe quem é o estuprador porque as perícias papiloscópicas dos locais dos estupros não foram realizadas. E não foram realizadas porque incrivelmente não acionaram os peritos papiloscópicos para periciarem esses locais, fato que tem redundado nessa impunidade institucionalizada.

Com certeza, esses estupradores poderiam estar sendo identificados se peritos papiloscópicos tivessem sido acionados e essas provas tivessem sido levantadas. Era questão de ligá-las aos retratos falados confeccionados para se chegar à autoria dos crimes.

Os peritos papiloscópicos esperam que o concurso para o cargo seja de fato realizado. Mas, esperam que serviços de suma importância para a sociedade como a Seção de Retrato Falado e as pericias em locais de crimes sejam privilegiadas porque não se pode conceber que num País com os índices de criminalidade do Brasil, uma prova portentosa como a papiloscópica seja desconsiderada, criando-se um paraíso para criminosos fomentado pela omissão do próprio Estado.

Ou seja: a omissão do Estado, além de punir a vítima, não determinando a realização da perícia papiloscópica, ainda ceifou a vida de uma criança de três meses que nem sequer havia vindo ao mundo.

Haja impunidade criminosa!

 
 

Notícia adicionada em: 4/20/2010 7:47:53 PM
 

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