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Militares repudiam tratamento pejorativo

Recebemos e-mail de alguns colegas policiais militares indignados com uma dessas novelas da Rede Globo de Televisão, em face de uma fala de um personagem, interpretando um delegado de polícia federal, que afirma não ser policial militar ou guarda municipal pra ficar recebendo propina.
Diante da indignação dos policiais militares com a fala do personagem, fomos até assitir ao cápítulo específico com essa cena. Realmente, um tratamento altamente pejorativo partindo de um personagem que int erpreta um delegado da PF, e que se defende na cena acusando militares e guardas municipais, demonstrando que na realidade não possuiria qualquer condição de ser delegado da Polícia Federal.
Evidentemente, não há que se confundir a Rede Globo com um de seus autores de novelas, mas a emissora, como veículo de divulgação nacional e formadora de opinião, deve, no mínimo, abrir ou fechar suas novelas esclarecendo para a população que as novelas se tratam de obra de ficção, não representando a realidade. 
E no caso presente, diante da repersussão altamente negativa da fala do personagem para os policiais militares e guardas municipais, em sua grande maioria batalhadores incansáveis pela causa da segurança coletiva, honestos e cumpridores de seus deveres, a publicação de uma nota pela Rede Globo deixando patente essa verdade seria de bom alvitre, faria justiça, e enalteceria ainda mais a grandeza da emissora.
Aos amigos da Polícia Militar, hipotecamos total solidariedade!
Segue o e-mail que nos foi enviado:
"ACS/PMBM/ES repudia Rede Globo por hostilizar policiais militares em novela
A Diretoria da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS/PMBM/ES) está repudiando a Rede Globo de Televisão por ter hostilizado policiais militares e guardas municipais de todo o País em novela exibida em horário nobre.

No capítulo 141, exibido no dia 29 de junho, a novela “Insensato Coração” – escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares e dirigida por Dennis Carvalho –, o personagem que interpreta o delegado Rossi acusou explicitamente todos os policiais militares brasileiros de corruptos.

O que gerou grande constrangimento aos policiais que assistiam à novela juntamente com a sua família, tendo que explicar para os filhos o que é propina, é porque o ator que interpreta o delegado disse:

“Eu não sou GUARDA MUNICIPAL tão pouco POLICIAL MILITAR”, quando foi acusado pela personagem Paula de receber propina de motorista bêbado.

O presidente da ACS/PMBM/ES, Jean Ramalho, lamentou o episódio. Disse que sempre defendeu a liberdade de expressão, mas a acusação da Rede Globo contra policiais militares extrapola qualquer opinião:

“Jamais defendi a censura, mas o que a novela expressou foi uma forma de tratar a todos nós, policiais militares e guardas municipais, com preconceito, discriminação e de forma pejorativa”, condenou Ramalho.

“A Rede Globo, como formadora de opinião e com sua reconhecida audiência, deixou claro que teve a intenção de denegrir a imagem e a honra dos policiais militares de todo o Brasil, o que é uma injustiça. Se há criminosos dentro das Policiais Militares do Brasil, é um número insignificante. A maioria dos policiais e a Corporação num todo não podem pagar por uma minoria irrisória”, pediu Jean Ramalho.

Na quinta-feira (30/06), o presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, coronel PMSP Alvaro Batista Camilo, encaminhou ofício ao diretor-presidente da Rede Globo, Roberto Irineu Marinho, em que repudia a cena em que a novela “Insensato Coração” hostiliza os policiais militares.

“A cena tem um forte caráter pejorativo e é impregnada de preconceito, induzindo o telespectador a pensar que a Polícia Militar age na ilegalidade e o seu policial militar é corrupto. Esta postura da novela não condiz com o papel educativo que, normalmente, caracteriza a Rede Globo de Televisão”, diz parte da nota escrita pelo coronel Alvaro Camilo, que é comandante da PM de São Paulo."

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