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O MÉDICO E O MONSTRO: MUDANÇAS NO DEPARTAMENTO DESAGRADAM CATEGORIA

medicoe monstroAutonomias e messias!

Nesses últimos dias, o Departamento de Identificação tem passado por algumas alterações que não têm sido bem assimiladas pelos peritos papiloscópicos. Bem porque, eles não têm sido ouvidos com deveriam.

Depois de um início promissor, em que adotava um discurso democrático e pautado pelo envolvimento dos peritos, o superintendente da SPTC resolveu tender sua atuação para a linha de superintendentes passados, que vão de encontro à autonomia preconizada na legislação.

E como todos os demais, parece que a coragem de promover alterações unilaterais se resume apenas ao Departamento de Identificação, pois não se vê a mesma prática em relação aos demais Departamentos da Polícia Técnica.

Os peritos papiloscópicos não desejam que qualquer serviço prestado pelo cargo, exceto a necropapiloscopia, por motivos óbvios, saia do Departamento de Identificação. Mas, o que se assiste nesse momento é à mesma velha retórica de antes: nenhum investimento em condições de trabalho e em recursos materiais… nenhuma modificação no tratamento discriminatório em relação ao Departamento de Identificação.

A categoria é contra a saída da identificação criminal do Departamento e de sua transferência para o DML. A categoria é contra pretender ocupar os peritos da necro com a identificação criminal ou que seja criada uma equipe apenas para a identificação criminal. O que deveria ser feito, que é dotar a necro de condições de emitir laudos de perícia necropapiloscópica, nada.

De onde surgem essas coisas, parecendo que algum iluminado tem tido mais poder em se fazer ouvido do que todos os integrantes do cargo reunidos?!

A categoria deseja que a seção de retrato falado funcione a pleno vapor, deixando de ficar fechada permanentemente – uma agressão aos interesses do cargo e da sociedade. A categoria  deseja a implantação do Afis civil, pois o ES é um dos poucos estados que ainda não o possui. A categoria necessita solucionar vários problemas que impedem o crescimento do cargo, para os quais continuam fazendo ouvidos moucos.

A categoria quer ser ouvida e quer participar de fato, sem embromação! Se a discriminação seguir a velha prática de ditadores de outrora, a saída vai ser voltar para os movimentos paredistas a fim de ser pelo menos respeitada em suas opiniões. Afinal, trata-se de uma categoria amadurecida e que conhece suas atribuições, não necessitando de guias onipotentes que se alto-incumbiram do direito de guia-la para o éden.

Os peritos papiloscópicos querem o fim da discriminação e exigem um tratamento igualitário para os três Departamentos da SPTC.

Aproveitando o ensejo, comunicamos a todos que a APPES estará convocando a categoria para uma Assembleia Geral, objetivando tratar dessa pauta específica.

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