Suspeito de assassinar coordenadora de ONG EquoGymni, Claudia Bighetti, 47 anos, foi identificado pela polícia e está foragido. Diego Paulino Jucoski, 30, teria esfaqueado a vítima com uma faca de cozinha e, ao perceber que ainda respirava, ainda teria dado dois golpes com uma tesoura de jardinagem.
Claudia foi morta no dia 21 de outubro, em uma chácara da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) , em Contenda, onde desempenhava um trabalho com cavalos para auxiliar crianças com dificuldades motoras. O corpo dela foi encontrado quatro dias depois, em estado avançado de decomposição.
Conforme as investigações da Delegacia de São José dos Pinhais, Claudia teria tomado café com o suspeito, que trabalhava como caseiro na chácara, antes de morrer. Quando os policiais chegaram ao local do crime, a mesa ainda estava posta – com manteiga, pão e duas xícaras – e a televisão ligada.
O delegado Amadeu Trevisan disse que o suspeito era usuário de entorpecentes. “Acredito que ele pode ter pedido dinheiro para ela e, como foi recusado, a matou”, comentou.
“A preservação do local do crime e o trabalho do Instituto de Identificação foram essenciais para chegarmos à autoria”, destacou o delegado. Suspeito de matar ex-mulher
Ainda segundo Amadeu, Diego respondia em liberdade pelo assassinato de Fabiana de Gracia Buchuk Cordeiro, 20 anos, em outubro do ano passado, no Boqueirão.
A moça seria ex-mulher dele e estava grávida. Ela levou mais de 20 facadas. “Não sei se estamos falando de um esquizofrênico ou de um serial killer”, afirmou o delegado.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Diego pode entrar em contato com a Delegacia de São José dos Pinhais: 3299-1500.