Peritos identificam as pessoas a partir de digitais e de outros vestígios:
Determinar a autoria de crimes a partir de impressões digitais ou de vestígios desses sinais deixados pelo criminoso, elaborar retratos falados e realizar a identificação de cadáveres. Essas são as principais atribuições dos peritos papiloscopistas do segmento criminal do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal.
Utilizando técnicas e equipamentos de última geração, que remetem aos seriados norte-americanos de investigação criminal, esses peritos realizam um trabalho fundamental para a elucidação de crimes contra a vida e o patrimônio. De cada cem crimes dessas naturezas cometidos no DF, cerca de 25 – um quarto do total – têm a autoria identificada pelos peritos papiloscopistas.
“Hoje, o Instituto de Identificação é referência nacional e um dos melhores do mundo”, afirma o diretor-adjunto Nadiel Dias da Costa. Opinião reforçada pelo presidente da Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas (Asbrapp), José Luiz Lopes, que assegura que instituto brasiliense é um modelo”.
Esse cenário é resultado de investimentos em tecnologia e recursos humanos que veem sendo feito na área. De acordo com Costa, R$ 25 milhões estão sendo aplicados no Instituto. Esse valor foi dividido em 60 parcelas mensais e começou a ser investido no final de 2008.
No Laboratório de Papiloscopia do Instituto de Identificação, os peritos contam com o que há de mais moderno em termos de tecnologia. “Tudo o que existe de mais recente, no que diz respeito à revelação de vestígios de impressões digitais, nós temos aqui”, conta o perito papiloscopista Humberto de Farias.
Fonte: jornaldebrasília.com.br
COMENTÁRIOS: Estão vendo a diferença em relação ao Espírito Santo? O Instituto de Identificação do DF está sendo responsável pela elucidação de 25 de cada 100 crimes cometidos no Planalto Central. Fruto de investimento, de dar condições de trabalho, de colocar pessoas realmente interessadas no crescimento do cargo e no bem estar da sociedade. Tudo começa de cima!
Enquanto isso, em pleno século XXI e com a violência tomando conta do País, fica uma discussão “brilhante” se se deve ou não realizar concurso para perito papiloscópico e coisas “grandiosas” desse tipo! Um desserviço que se presta ao povo! Uma agressão aos direitos do cidadão! Um descaso com um cargo de perito oficial com mais de 100 anos de existência, responsável por um índice de resolução de 25% de todos os crimes no DF.
Dinheiro do Fundo de Requipamento da Polícia – Funrepoci (somos responsáveis por 90% da arrecadação) nunca vai para o Departamento de Identificação e para a perícia papiloscópica. Dos R$ 5.000.000,00 (cinco milhões) do Funrepoci, vamos receber o imenso investimento de… uma máquina fotográfica! Um absurdo!