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VOCÊ ACREDITA QUE ISSO É REAL? PERPETUAÇÃO DA ESPÉCIE

sinic3No ano passado, a Polícia capixaba prendeu aquele que pode ser considerado um dos maiores, senão o maior pedófilo do País, o animador de festa infantis Heliel Nunes Taurino. Basta você digitar o nome dele na internet e fazer uma pesquisa a esse respeito.

Agora veja a situação absurda que será mostrada adiante: essa foto que você vê publicada é do sistema criminal capixaba. Constate que digitamos o nome daquele que é considerado o maior pedófilo do Brasil e veja, incrédulo, o que o sistema dá como resposta a essa pesquisa: NADA CONSTA CONTRA O REFERIDO CIDADÃO.

Realmente, uma das coisas mais absurdas que vimos nesses anos todos de Serviço Público. E se trata apenas de um, dentre muitos casos idênticos.

E por que ocorre esse tipo de situação? Muito simples: porque temos delegados de polícia dirigindo a Superintendência de Polícia Técnica, no caso específico o Departamento de Identificação, de forma contrária à legislação, impedindo que os peritos da área tenham qualquer autonomia para produzir provas contra os criminosos.

A situação é tão esdrúxula e fora da lei que até para coisas simples, corriqueiras e de praxe, os delegados/superintendentes têm que ser consultados para que os peritos obtenham autorizações para realizar seu próprio trabalho estipulado em lei.

Queremos deixar claro que não se trata de criticar as pessoas dos delegados a, b ou c, e sim deixar patente que os peritos ficam impedidos de exercerem suas atribuições porque não há respeito pela autonomia que detêm e pela identificação civil e criminal do País. Respeito nenhum! E a maior prejudicada com essa situação que parece sem data para acabar é a população.

A Associação dos Peritos Papiloscópicos já solicitou aos últimos três superintendentes delegados da SPTC que toda e qualquer questão afeta à identificação humana civil e criminal estadual seja dirimida pelos peritos da área.

Requereu, inclusive, que todas as questões afetas ao Departamento de Identificação sejam da competência dos peritos em papiloscopia, como recomenda o próprio Ministério da Justiça. Mas, não se vê nenhuma boa vontade e respeito à legislação nesse sentido. E quando há essa boa vontade, a coisa caminha tão lentamente, mas tão lentamente, que até o cidadão mais otimista chega a duvidar das boas intenções por trás dos atos.

Dessa forma, já se passaram quase três anos desde a publicação da Lei Federal 12/030/09 (que trata da autonomia da Perícia Oficial), e de comissões e comissões criadas para implantar essa autonomia o que se vê é a perpetuação dos delegados dirigindo os peritos oficiais do Departamento de Identificação.

Com todo o respeito, não dá para discutir com qualquer delegado de polícia questões primordiais dos peritos em papiloscopia referentes à identificação humana civil e criminal e sua área pericial. São questões técnicas, periciais, específicas para aqueles com a mente voltada para elas, e não delegados que pensam que hierarquia se trata de um freio de burro colocado nas faces de incautos para guiá-los para os jardins do éden. A hierarquia entre nós, delegados, é horizontal.

A atual direção da APPES só discute essas questões com idêntico poder de voto e veto e com reais chances de mudar, para melhor, o estado de abandono em que se encontra a Perícia Oficial do Departamento de Identificação. E não em comissões governamentais, nas quais a maioria vira minoria do dia para a noite, criadas com o fito de sacramentar a mesmice adquirida e a perpetuação da espécie.

Enquanto isso, cidadão, você vai ficando à mercê dos pedófilos e demais criminosos. 

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