Texto publicado na edição impressa de 19 de fevereiro de 2016
Para entender o porquê, os cientistas fizeram uma série de análises quantitativas, medindo, por exemplo o número de linhas e o total de minúcias – formações peculiares que aparecem na figura formada pela impressão digital, chamada datilograma.
A conclusão é que características mudam. As linhas pretas diminuem e as brancas aumentam.
“As alterações na saúde provocadas pelo envelhecimento de um indivíduo, seus níveis hormonais e o próprio meio ambiente possivelmente causam mudanças na pele e, com isso, reduzem a nitidez das cristas de fricção e pontos característicos que formam as impressões digitais”, disse a perita Lara Rosana Silva, autora do estudo.
O estudo foi feito em parceria com a Universidade de Brasília e orientado pela bióloga e professora Selma Kückelhaus. Ela diz que os dados serão importantes para a perícia forense e análise de vestígios criminais. A ideia é fazer novos estudos para subsidiar o aperfeiçoamento dos sistemas biométricos.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Forensice Science International.
SÃO PAULO
- FOLHAPRESS
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/impressoes-digitais-mudam-na-velhice-diz-estudo-brasileiro-0vycmazddikvepids4pu2rokn