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A que dedo pertence a impressão digital?

lupa_digital2.jpg - 22.93 KbNo exame do local onde haja vestígios papilares, o mais importante é o “modus operandi”, a poição, a quantidade e o estado em que se encontra a impressão digital. Um dos pontos mais interessantes e curiosos é o vestígio produzido e o tipo do suporte. A sua revelação quando em estado latente fica condicionada a natureza e a cor do suporte, seu levantamento é uma operação relativamente para especialistas, mas não há uma regra geral fixa.

Em seu livro “Single Finger Prints”, Battley afirma: não ser possível estabelecer regras fixas para se determinar o dedo que deixou a impressão.

Diversos fatores podem conduzir o peritos em papiloscopia a descobrir a que dedo pertence a impressão deixada ocasionalmente naquele suporte.

 

O exame minucioso e detalhado do local, da posição do suporte e das impressões nele contidas, podem indicar com sabedoria a que mão pertence o dedo e qual o dedo que deixou gravado a impressão.

É um exame difícil mesmo para os peritos experientes, apresentando algumas dificuldades para os principiantes.

Vejamos algumas regras que nos permitam descobrir e concluir a indicação do dedo que deixou gravado no suporte a marca e os sinais da individualidade:

REGRA GERAL – Em principio, existe uma maneira natural de tocar nos objetos; uma observação minuciosa nos permitirá determinar o dedo e a mão. Geralmente, quando se encontra uma única impressão num suporte qualquer, sem que este apresente vestígios de qualquer outra impressão, podemos dizer que a impressão encontrada foi deixada pelo polegar, indicador ou médio.

LINHAS SUPRAMARGINAIS – Quando as linhas supramarginais se dirigem para a direita, a impressão pertence a um dedo da mão direita; quando, ao contrário, se dirigem para a esquerda, a impressão foi deixada por um dedo da mão esquerda; se a impressão for do polegar, esta regra será 100% certa; aplica-se, com menor probabilidade, aos dedos médio, anular e mínimo.

DESENHO DIGITAL :

a) Arco – Quando as linhas se dirigem para a direita, a impressão terá sido deixada por um dedo da mão direita e, ao contrário, ao se dirigirem para a esquerda, a impressão será de um dedo da mão esquerda. Tratando-se de um arco plano, a determinação torna-se mais difícil, crescendo ainda esta dificuldade, quanto mais perfeito for este desenho; quando, porém, se tratar de arcos bifurcados ou com tendência para bifurcar-se, a determinação do dedo torna-se mais simples; assim, os arcos bifurcados à direita pertencem a um dedo da mão direita, e os bifurcados à esquerda, a um dedo da mão esquerda. Quando o arco for angular, observa-se que um maior número de linhas corre para a direita ou esquerda: no primeiro caso, teremos um desenho da mão direita e, no último, da mão esquerda, quando as linhas que formam o ângulo se elevam mais ou menos perpendicularmente à prega interfalangeana, dirigindo-se em número igual para a direita e para a esquerda, então torna-se mais difícil determinar o dedo.

b) Presilha – Em princípio, as presilhas externas são freqüentes na mão direita e as presilhas internas, na esquerda. Tratando-se do mínimo direito, diminui muitíssimo a probabilidade de se encontrar uma presilha interna; igualmente, no mínimo esquerdo, é difícil encontrar-se uma presilha externa.

c) Verticilo – Para se determinar a mão a que pertence o dedo que deixou a impressão, devemos considerar dois fatores primordiais, quando o desenho for um verticilo; em primeiro lugar, classifica-se o verticilo pela configuração do núcleo e, depois, pela situação dos deltas. Estas operações são dificílimas, tratando-se de impressões colhidas nos locais de crime, pois, como já vimos, geralmente, são diflcilmente classificáveis. Esta dificuldade cresce muito, quando tentamos subclassificar o vertici- lo pela situação do delta, porque este quase nunca aparece.

c.1) Verticilo espiral – Se as linhas se desenvolvem da esquerda para a direita (sinistrógiros), ou seja, no sentido dos ponteiros de um relógio, a impressão será de um dedo da mão esquerda; no caso contrário, a um dedo da mão direita; esta regra é 99% certa.

c. 2) Verticilo ovoidal – Dificilmente encontramos verticilos ovoidais, cujo sistema nuclear seja perfeitamente perpendicular à prega interfalangeana; ora se desloca para a direita, ora para a esquerda. Para a determinação da mão a que pertence o dedo que deixou uma impressão deste tipo, consideramos o desenho como cortado por um eixo perpendicular à prega de flexão do dedo, que se desloca segundo o sistema nuclear; para maior clareza, consideramos que a base deste eixo corre ao longo da prega interfalangeana. Assim, se o sistema nuclear se desloca para a esquerda, o desenho pertencerá a um dedo da mão direita, porque, neste caso, a base do eixo imaginário terá se deslocado para a direita, ao longo da prega de flexão. Se, ao contrário, o núcleo inclina-se para a direita, teremos um dedo da mão esquerda.

c. 3) Verticilo sinuoso – Quando o “S” é perfeitamente perpendicular à pre- ga interfalengeana, formando o que vulgarmente se chama “sinuoso típico”, teremos um desenho deixado por um dedo da mão esquerda ou um indicador da mão direita. Quando o “S” estiver invertido, isto é, ocupar uma posição mais ou menos paralela à prega de flexão, teremos uma impressão deixada por um dedo da mão direita ou de um indicador esquerdo.

c. 4) Situação dos deltas – Quando for possível determinar a situação dos deltas, temos: os deltas da direita divergentes nas impressões deixadas pelos dedos da mão direita, e os da esquerda divergentes nos desenhos deixados pelos dedos da mão esquerda.

 

TAMANHO DA IMPRESSÃO – Sabemos que os polegares são maio- res que os demais dedos da mesma pessoa. Assim, quando a impressão for mais larga e estiver colocada um pouco abaixo das outras impressões, tere- mos um desenho deixado pelo polegar.Considerando ainda o tamanho da impressão temos, depois do polegar: o médio, o anular, o indicador e o mínimo, por ordem decrescente.

LOCALIZAÇÃO DE IMPRESSÕES – Ordinariamente, encontramos impressões da mão direita nas garrafas; nos móveis, é mais comum encontrar- se impressões da mão esquerda, isto se explica, porque o meliante apoia a mão esquerda, enquanto a direita executa o trabalho de arrombamento. Entretanto, esta regra é muito relativa, porque pode se dar o caso do ar- rombador ser canhoto.

Fonte: APPOL www.appol.com.br

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